22 de dezembro de 2024
Notícias do Estado

Parceria da Prefeitura e TJGO leva atendimento jurídico à região Oeste de Goiânia

Foto: divulgação/prefeitura de Goiânia.
Foto: divulgação/prefeitura de Goiânia.

Mulheres receberão atendimentos jurídicos gratuitos no dia 27 de novembro após acordo de uma parceria da prefeitura de Goiânia com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

O evento ocorrerá na região Oeste de Goiânia, iniciativa da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. Esta será a 2ª edição da Secretaria da Mulher + Saúde nos Bairros.

De acordo com a pasta, a ação será realizada na Escola Municipal Dom Tomás, localizada na Rua da Liberdade, 171-229, Residencial Jardins do Cerrado 1, das 9h às 14h. O evento contará com a Banca da Coordenadoria Estadual da Mulher do Tribunal de Justiça, que terá dois juízes para atender as demandas, além de vários profissionais da área de Direito.

No local, as mulheres terão orientações gerais e a possibilidade de resolução imediata de seus casos. Aqueles que não tenham como serem resolvidos no dia serão encaminhados para resolução posterior pela Banca Jurisdicional.

Ademais, o evento também contará com serviços de saúde, atendimentos psicológicos e sociais, além de capacitação profissional, oficinas, palestras e rodas de conversas. A iniciativa faz parte do plano de governo do prefeito Rogério Cruz e pretende atender mais de mil mulheres da região.

Para a secretária da Mulher, Tatiana Lemos, o projeto é um marco da gestão atual e a primeira a levar serviços in loco direcionados às mulheres, em especial atendimentos jurídicos.

“A maioria das mulheres sequer tem conhecimento das políticas públicas existentes e como solucionar suas questões jurídicas, que podem ser um divórcio ou até mesmo questões trabalhistas. Outra grande parcela dessas mulheres sequer tem condição financeira de se deslocar até a secretaria para ter acesso a esses serviços. Levar até elas in loco é uma responsabilidade social,” lembrou Tatiana.

A secretária afirma ainda que esta é uma oportunidade para esclarecer algumas coisas que acabam não chegando às mulheres, por exemplo, sobre os direitos que elas têm e acabam desconhecendo.

“Estudos apontam que mais de 87% das mulheres não têm conhecimento sobre a lei Maria da Penha, queremos mudar essa realidade também”, frisa a secretária.


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