Aparentemente o apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, consegue atenção da mídia apenas por seus comentários polêmicos. Desta vez, o youtuber voltou a estar entre os assuntos mais comentados do Twitter desde este domingo (14) por conta de uma nova declaração sobre pedofilia feita na última sexta-feira (12). Na ocasião, em seu podcast, o “Monark Talks”, ele afirmou, de certo modo, que não considera crime consumir pedofilia.
“Eu acho que, se o cara fica utilizando muito… Não sei se ele é um criminoso. Acho que o crime está em produzir e divulgar. Mas que é uma coisa que você vai dizer que esse cara não bate bem das bolas, com certeza é. Mas criminoso, não sei”, disse Monark, no programa em que tinha, como convidado o influenciador Newman LM, e falavam sobre PC Siqueira, um dos nomes mais famosos do começo do YouTube no Brasil, investigado em 2020 por suspeita de trocar mensagens de conteúdo erótico com menor de idade.
“Um cara que é pedófilo, por que eu gostaria de prender ele? Se ele estiver ameaçando outras crianças. Se ele está assistindo uma parada, é uma merda, uma atitude de bosta, é bem esquisito, eu não seria amigo dessa pessoa, mas não sei se ela deveria ser presa. O crime de verdade é você expor uma criança, ou abusar uma criança”, continuou Monark.
O youtuber ainda pergunta “como que a polícia sabe se um conteúdo é criminoso sem ter visto nada dele?”, colocando em cheque o trabalho da polícia sobre quem consome pornografia infantil e o investigador que eventualmente assiste ao conteúdo para identificar a conduta criminosa. Com isso, a repercussão na internet neste domingo foi majoritariamente crítica a Monark. Seu convidado, porém, saiu em sua defesa. Confira:
Vale lembrar e reforçar que assistir pornografia infantil é crime no Brasil, segundo diz a lei do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. A pena prevista é a de prisão, de um a quatro anos de detenção.
A lei também deixa claro que não há crime se o material estiver em um dispositivo de um agente público que tenha entre as suas funções investigar e denunciar delitos desse tipo. Também é crime, segundo o Estatuto, produzir montagens de quaisquer tipos a fim de simular a participação de criança ou adolescente em cena pornográfica.
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