O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) acionou o Poder Judiciário para evitar que o sistema de controle eletrônico de ponto para a categoria seja implantada no Estado. De acordo com o presidente do Sindicato, Paulo Sérgio Alves de Araújo, o policial civil trabalha muito, mas não pode ficar restrito a horários.
“Esse controle inviabiliza o trabalho do policial. Está claro que o Estado não vai pagar hora extra, existe uma determinação dizendo isso, mas não podemos ficar restritos a um horário fechado. As investigações não acontecem só das 8h às 12h e das 14h às 18h, algumas são feitas de noite, de madrugada”.
Apesar de o ponto eletrônico não ser sido instalado ainda para a categoria, a assessoria de imprensa do Sindicato informa que já chegaram ofícios convocando a equipe de recursos humanos para treinamento.
“O policial quer trabalhar. Ele trabalha e muito, mas não pode ficar batendo ponto. Se isso acontecer, quem perde é a comunidade”.
A ação anulatória de ato administrativo, com pedido de liminar de antecipação dos efeitos da tutela, foi ajuizada na semana passada. Ainda não há nenhuma decisão da Justiça.
“O próprio secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, já quis implantar isso na Polícia Federal. O sindicato entrou com as mesmas alegações que nós estamos fazendo e ganhou o direto de não ser implantado o ponto eletrônico”.
Leia mais sobre: Cidades