28 de agosto de 2024
Esportes

Para esmeraldino e colorado, clássico é muito diferente de um jogo comum

Rafhael Lucas e Zotti
Rafhael Lucas e Zotti

Antes do clássico do domingo (28), os maiores rivais do futebol goiano entram em campo nesta quarta-feira (23), pela 7ª Rodada do Campeonato Goiano.

O Goiás encara a Aparecidense no Aníbal Batista de Toledo. O Vila Nova no Serra Dourada recebe o Anápolis.

As duas equipes estão concentradas para os jogos. No discurso dos jogadores, o adversário mais difícil é sempre o próximo. Ninguém fala do jogo de domingo, antes da bola parar de rolar nesta quarta-feira.

Extremamente política a postura dos atletas nas entrevistas coletivas.

Qualquer declaração forte ou mal interpretada pode servir de incentivo para o adversário.

Tudo que é falado é bem calculado. Uma palavra fora do lugar, pode causar um estrago.

Mesmo assim é bem claro para os dois lados, que o ambiente, os bastidores e as conversas as vésperas de um clássico são completamente diferentes dos chamados jogos “comuns”.

 

Lado Verde

Rafhael Lucas fez sua estreia com a camisa esmeraldina exatamente no confronto diante do Vila Nova na 1ª Rodada do Goianão e marcou o segundo gol na vitória por 2×0.

Ao comentar o ambiente antes de um jogo de tamanha importância, como um confronto diante do principal rival, o jogador do Goiás Esporte Clube confessou que a concentração é diferente.

“Não era para mudar, mas a gente sabe que acaba mudando. Quando vamos jogar com um time do interior não vamos com a mesma concentração de um clássico, mas o Enderson vem trabalhando muito isso com todos, para que independente do jogo, clássico ou time do interior, ou um jogo menos importante, possamos ter a mesma concentração. Esse clássico mexe com a cidade, então não tem como falar que é a mesma coisa”.

 

Lado Vermelho

Zotti começou no banco de reservas o clássico do 1º Turno, entrou ainda na etapa inicial no lugar do lateral Rhuan. Não conseguiu reverter a situação e saiu derrotado de campo com o Vila Nova Futebol Clube. O meia disse que os treinamentos são os mesmos, mas os bastidores.

“A rotina pode até ser a mesma, mas é claro que as conversas de bastidores são diferentes e isso consequentemente muda o teu pensamento. Não se muda a atitude, um treino tático, trabalho de finalização – tudo isso é a mesma coisa. Mas no teu inconsciente são jogos diferentes sim. O disse me disse é diferente. Não tem jeito, é um clássico isso mexe com todos”.


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