02 de setembro de 2024
Economia • atualizado em 13/02/2020 às 00:18

Para donos de pequenos negócios, prioridade do governo deveria ser diminuir desemprego

Para donos de pequenas e médias empresas, o combate ao desemprego deveria ser a prioridade do governo para melhorar o ambiente de negócios no Brasil.

A ação foi apontada como mais importante por 26,23% deles e ficou à frente de alternativas como realizar reforma tributária, reduzir a taxa básica de juros e combater à inflação.

O resultado faz parte da pesquisa IC PMN (Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios), elaborada pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper, com apoio do Santander.

Segundo avaliação de Gino Olivares, professor do Insper, a preocupação com o desemprego é resultado do impacto imediato que ele tem no faturamento das empresas.

“Com o desemprego em alta, diminui a demanda. Quando o nível de emprego subir, mais pessoas terão dinheiro para consumir.”

Menos pessimismo 

O estudo indicou uma melhora generalizada das expectativas dos pequenos negócios para o quarto trimestre de 2016 em relação ao anterior. O aumento de confiança foi percebido em todos os setores e regiões consultados.Com esse resultado, são quatro trimestres consecutivos de melhora.

Para este trimestre, foram registrados 65,17 pontos, uma alta de 8% na comparação com o terceiro trimestre desse ano e aumento de 18% se observado o último trimestre de 2015, pior resultado desde o início da série histórica, de 2009.

Segundo Olivares, a diminuição das incertezas políticas dos primeiros trimestres, somadas à índices de inflação mais baixos, são alguns dos fatores que explicam a melhora no humor dos empresários.

Levando em conta a perspectiva de queda da taxa básica de juros ainda neste ano, é provável que a confiança siga avançando, diz Olivares. Na pesquisa, 20,92% dos empresários apontaram a queda de juros como ação que o governo deveria priorizar.

Os dados foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1.262 pequenos e médios empresários de todo o País, dos setores da indústria, comércio e serviços.

(Folhapress)

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