Em entrevista nesta sexta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que a “regra do Brasil” é punir as pessoas que participaram de atos de corrupção, envolvidos no escândalo da Petrobras. No entanto, Dilma falou que se a investigação tivesse ocorrido antes, por volta do ano 1997, hoje as coisas seriam diferentes.
“Quem cometeu malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai ter de responder por eles. Essa é a regra do Brasil. Olhando os dados que vocês mesmos divulgam em jornais: se em 96, 97 tivessem investigado bem e, naquele momento, punido, não teríamos um caso desses”, disse.
Além disso, a presidente ressaltou que os órgãos de investigação e fiscalização possuem atualmente mais liberdade e autonomia para realizar as investigações e punições necessárias.
“Não temos controle sobre a Polícia Federal, não nomeamos pessoas políticas para os cargos da PF. Isso significa que junto do Ministério Público e da Justiça, todos os órgãos do Judiciário, está havendo no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes”.
Por último, Dilma pediu que as pessoas entendam a diferença entre as empresas que realmente possam ter praticado corrupção, e garantiu que ninguém ficará impune. “As empresas, os donos ou acionistas das empresas vão ser investigados”, finalizou.
Veja a entrevista coletiva
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