O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (04/10) que as mensagens e gravações que vêm sendo divulgadas pelo The Intercept Brasil em colaboração com Veja, Folha de São Paulo, Agência Pública, BuzzFeed Brasil, Uol e o jornalista Reynaldo Azevedo que mostram procuradores da Força Tarefa da Lava Jato em conversas com autoridades jurídicas como o então juiz Sérgio Moro por meio do aplicativo Telegram, não devem ter validade. Para o presidente, as mensagens foram obtidas de forma ilegal e, por isso, não podem ser incluídas em processos pela Justiça.
“O que é criminoso é criminoso. Respeita a lei. Igual a quebra de sigilo. Se seguiu a lei, tudo bem. Não seguiu, está errado”, disse Bolsonaro nesta manhã ao deixar o Palácio do Alvorada.
A afirmação foi feita dois dias após conteúdos das matérias terem sido lidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, durante seu voto sobre a ordem das alegações finais, no julgamento do habeas corpus do ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira.
O ex-gerente da estatal foi condenado, na Lava Jato, a 10 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
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