21 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:47

Para Aldo, o fim da participação de empresas nas eleições é um avanço democrático

Coletiva de imprensa foi realizada nesta sexta-feira (18), em Goiânia. (Foto: Assessoria de imprensa)
Coletiva de imprensa foi realizada nesta sexta-feira (18), em Goiânia. (Foto: Assessoria de imprensa)

Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (18) para declarar apoio ao pré-candidato Flávio Buonaduce à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Goiás (OAB-GO), o advogado, ex-deputado federal e secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política da OAB federal, Aldo Arantes, disse que é a favor do fim do financiamento público e privado de campanha e que isso trará avanços à democracia.

“A proposta da OAB é de acabar com o financiamento de empresas públicas e privadas. Por um simples argumento: empresa não é cidadão, não tem direito a voto e não tem o direito de influenciar o processo eleitoral. Na verdade, essa questão do fim do financiamento de campanha [por empresas] é algo decisivo para o avanço democrático”, afirmou.

Aldo também disse que foi um julgamento histórico e que se sente orgulhoso de ter participado do processo. “Ontem terminou um julgamento histórico de ação direta de inconstitucionalidade da OAB federal. Tenho orgulho de que, como goiano, tenha jogado certo papel nessa etapa”, ressaltou.

Flávio Buonaduce também afirmou ser a favor do fim do financiamento de campanhas por empresas, mas acredita que isso deve ser amplamente discutido pela sociedade, e que uma das razões de Aldo futuramente compor a chapa da OAB Forte é o poder que ele tem de provocar reflexão.

“Eu sou contrário ao financiamento de campanha, mas entendo que isso sempre tem que passar necessariamente por uma discussão, que só acontece quando você traz grandes elementos pata ela. E a ideia dele [Aldo Arantes] participar do projeto é exatamente isso, estimular essa discussão”.

Sobre o argumento de alguns parlamentares de que o fim do financiamento incentivaria o “Caixa 2”, Flávio ainda não sabe dizer se sim ou se não. “Isso é uma forma de pensar e imaginar o futuro. Se pode acontecer isso ou não, na verdade, vamos ter que esperar para ver”, finalizou.

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