24 de novembro de 2024
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Para 50%, Governo Bolsonaro não priorizou vacinação infantil, mostra pesquisa

O presidente da República, Jair Bolsonaro ao lado do Zé Gotinha. Bolsonaro quer regular passaporte da vacina (Foto: Divulgação/Agência Brasil)
O presidente da República, Jair Bolsonaro ao lado do Zé Gotinha. Bolsonaro quer regular passaporte da vacina (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, demorou demais para dar início à campanha de vacinação infantil contra a covid-19, avaliam 50% dos entrevistados por levantamento Exame/Ideal divulgado nesta sexta-feira, 28. Segundo a pesquisa, metade da população considera que a gestão federal não deu prioridade à imunização de crianças, levando mais tempo que o necessário para disponibilizar as vacinas a este público. Os que discordam dessa afirmação são 20%.

A parte do País que mais condena o governo pela falta de celeridade nesse quesito é o Nordeste, segundo a pesquisa. É justamente nessa região que o presidente Bolsonaro tem mais dificuldade para atrair eleitores, como mostra seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto.

Ainda no âmbito da covid-19, a pesquisa destaca a grande aceitação pelos autotestes de detecção da doença. O porcentual de pessoas que compraria o produto nas farmácias é de 67%.

Nove em cada dez integrantes das classes D e E pagariam até R$ 50 em um autoteste.

A alta demanda evidencia que a pandemia ainda está muito presente na vida das pessoas, avalia o fundador do Ideia, Maurício Moura.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira a liberação de autotestes de covid no País. A partir desta sexta, será permitida a sua comercialização por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados.

A pesquisa mostra ainda que a maioria das pessoas considera que o governo federal é o principal responsável pela compra de testes para detecção da doença; 65% dos entrevistados acreditam que a aquisição dos dispositivos de diagnóstico deve partir do Executivo, enquanto 17% responsabilizam o governo estadual e 12% atribuem o dever às prefeituras.

O levantamento colheu a opinião de 1.252 pessoas entre os dias 24 e 26 de janeiro.

A margem de erro é de aproximadamente 3 pontos para mais ou para menos. (Por Davi Medeiros/Estadão Conteúdo)


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