23 de dezembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 20/03/2021 às 15:27

Pandemia provocou diminuição no abate de bovinos em 2020

Foto: Divulgação Abiec
Foto: Divulgação Abiec

Após três anos de alta, o abate de bovinos cai 8,5% no ano de 2020. No total foram 29,7 milhões de cabeças, menos que  nos anos anteriores, que em 2017 foram 30,8 milhões, 32 milhões em 2018 e  32,4 em 2019. Em Goiás o abate bovino cresceu, teve um aumento de 6.9% no quarto trimestre, em relação ao terceiro, mas no final do ano, na contabilização geral, no estado de Goiás abateram 2,8 milhões de cabeças, contra 3 milhões de 2019, a queda do estado foi de 7,3%.

“Isso reflete a menor disponibilidade de carne, tanto no mercado interno quanto no mercado externo, considerando que o Brasil é um grande exportador de carne.” diz o técnico de estatísticas do IBGE Hugo Oliveira.

No 4º trimestre de 2020, foram abatidas 7,3 milhões de cabeças bovinas, queda de 9,6% frente ao mesmo período de 2019, o que significa o pior 4° trimestre desde 2010. Além disso, o resultado é 5,5% menor que o 3º tri de 2020.

“O abate diminuindo em nível nacional acaba trazendo consequências de menor disponibilidade de carne no mercado. O que influenciou a diminuição do abate foi a pandemia, as indústrias, as empresas, os abatedouros… eles não conseguiram trabalhar de forma normal, como no ano de 2019. Talvez não foi nem a questão da falta de produtos para abater, em parte  devido a suspensão  de trabalho devido a pandemia”, Afirma Hugo.

Em termos estaduais, 24 das 27 unidades da federação apresentaram queda, sendo as mais expressivas no Mato Grosso (menos 573,6 mil cabeças), no Mato Grosso do Sul (menos 346,1 mil cabeças), na Bahia (menos 237,2 mil cabeças) e em Goiás (menos 220,3 mil cabeças). O único estado com mais de 1% de participação no abate bovino a apresentar alta foi Santa Catarina (mais 59,5 mil cabeças). Ainda assim, Mato Grosso continua liderando o ranking do abate de bovinos, com 17,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,9%) e São Paulo (10,5%).

Abate de frangos e suínos segue tendência de alta

A pesquisa do IBGE mostra que, em 2020, o abate de frangos e suínos seguiu a tendência de alta. Com aumento desde 2005, o abate de suínos cresceu 6,4% em 2020, totalizando 49,3 milhões de cabeças abatidas, o que representa um novo recorde. Desde 1997, início da série histórica, somente na passagem de 2003 para 2004 não houve crescimento da atividade. Houve alta em todos os meses no confronto de 2020 com 2019, sendo que a maior foi em junho (mais 568,3 mil cabeças).

Só no 4º trimestre de 2020, foram abatidas 12,50 milhões de cabeças de suínos, aumento de 4,9% frente ao mesmo período de 2019, resultado que é o melhor 4° trimestre da série histórica (1997).

Entre os 25 estados catalogados pela pesquisa, houve aumento no abate de frango em 18, com destaque para o Paraná (mais 115,5 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 21,8 milhões de cabeças), Minas Gerais (mais 19,5 milhões de cabeças), São Paulo (mais 16,8 milhões de cabeças), Goiás (mais 8,6 milhões de cabeças), Bahia (mais 7,9 milhões de cabeças), Pernambuco (mais 5,9 milhões de cabeças), Santa Catarina (mais 2,7 milhões de cabeças) e Rio Grande do Sul (mais 1,4 milhões de cabeças). As principais quedas ocorreram em Mato Grosso (menos 11,1 milhões de cabeças) e no Pará (menos 5,6 milhões de cabeças). Com isso, o Paraná continuou liderando amplamente a lista de estados que mais abateram frangos em 2020, com 33,4% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (13,6%).No 4º trimestre de 2020, foram abatidas 7,3 milhões de cabeças bovinas, queda de 9,6% frente ao mesmo período de 2019, o que significa o pior 4° trimestre desde 2010. Além disso, o resultado é 5,5% menor que o 3º tri de 2020.

Em termos estaduais, 24 das 27 unidades da federação apresentaram queda, sendo as mais expressivas no Mato Grosso (menos 573,6 mil cabeças), no Mato Grosso do Sul (menos 346,1 mil cabeças), na Bahia (menos 237,2 mil cabeças) e em Goiás (menos 220,3 mil cabeças). O único estado com mais de 1% de participação no abate bovino a apresentar alta foi Santa Catarina (mais 59,5 mil cabeças). Ainda assim, Mato Grosso continua liderando o ranking do abate de bovinos, com 17,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,9%) e São Paulo (10,5%).

A pesquisa do IBGE mostra que, em 2020, o abate de frangos e suínos seguem a tendência de alta. Com aumento desde 2005, o abate de suínos cresceu 6,4% em 2020, totalizando 49,3 milhões de cabeças abatidas, o que

representa um novo recorde. Desde 1997, início da série histórica, somente na passagem de 2003 para 2004 não houve crescimento da atividade. Houve alta em todos os meses no confronto de 2020 com 2019, sendo que a maior foi em junho (mais 568,3 mil cabeças).

Só no 4º trimestre de 2020, foram abatidas 12,50 milhões de

cabeças de suínos, aumento de 4,9% frente ao mesmo período de 2019, resultado que é o melhor 4° trimestre da série histórica (1997).

O técnico em estatísticas ainda afirma que as quedas de diferentes estados são consequências de como estavam antes, pois muitos estados já produziam pouco, outros investiram antes da pandemia e o retorno foi uma queda menor.

Entre os 25 estados catalogados pela pesquisa, houve aumento

no abate de frango em 18, com destaque para o Paraná (mais 115,5 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 21,8 milhões de cabeças), Minas Gerais (mais 19,5 milhões de cabeças), São Paulo (mais 16,8 milhões de cabeças), Goiás (mais 8,6 milhões de cabeças), Bahia (mais 7,9 milhões de cabeças), Pernambuco (mais 5,9 milhões de cabeças), Santa Catarina (mais 2,7 milhões de cabeças) e Rio

Grande do Sul (mais 1,4 milhões de cabeças). 

As principais quedas ocorreram em Mato Grosso (menos 11,1 milhões de cabeças) e no Pará (menos 5,6 milhões de cabeças). Com isso, o Paraná continuou liderando amplamente a lista de estados que mais abateram frangos em 2020, com 33,4% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (13,6%).

(Por Pedro Leite, estagiário do Diário de Goiás)


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