Centenas de torcedores do Palmeiras realizam um protesto na portaria da Academia de Futebol, centro de treinamentos do clube da Zona Oeste da capital paulista.
Com a presença de mais de uma das torcidas organizadas do clube no local, as pessoas chegaram por volta de 14h e passaram a entoar cantos de protesto em relação aos jogadores e à diretoria.
O Palmeiras e a Polícia Militar já estavam preparados para o protesto dos torcedores e reforçaram a segurança no local, com grades na portaria do CT e mais homens responsáveis pelo policiamento. Apenas uma faixa da avenida Marquês de São Vicente foi liberada para circulação de carros, com todas as outras ocupadas pelos manifestantes.
Alguns jogadores foram alvos específicos de cantos ofensivos, como Egídio, Juninho, Mayke, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Róger Guedes, Erik, Borja, Guerra, Jean, Deyverson e Michel Bastos. As manifestações mais efusivas foram em relação ao lateral-esquerdo Egídio, o técnico Alberto Valentim e até mesmo o ex-técnico Cuca. Os torcedores ainda elaboraram uma lista de jogadores a serem dispensados.
O protesto deste domingo, que contou com as faixas “Pipoca elenco”, “Pamonha Cuca e Valentim”, “Banana Galiotte” e “Fora Mustafá”, não foi o primeiro realizado por torcedores em razão do momento do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Vitória, na quarta-feira, houve pichações em muros do Allianz Parque.
O Palmeiras entra em campo neste domingo, às 17h, contra o Flamengo, no Allianz Parque.
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