O padre Luiz Augusto Ferreira da Silva será indiciado pela Polícia Civil pelo crime de peculato-estelionato, que de acordo com o artigo 313 do Código Penal, diz respeito a “apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem”.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito policial comprovou a apropriação indevida da remuneração para ao padre na condição de servidor da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). No inquérito foi considerado o tempo do crime e o envolvimento dos superiores imediatos de Luiz Augusto na Alego.
Entre os indiciados está o ex-presidente da Assembleia e prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB). Segundo informações do jornal O Hoje, Jardel Sebba irá esperar a decisão final da Justiça para se pronunciar sobre o caso. Ele ainda afirmou que quando estava a frente da Alego, o padre trabalhava todos os dias em um dos gabinetes da presidência.
Outros servidores da Alego, além do diretor parlamentar da Assembleia Legislativa, Rubens Sardinha da Costa também foram indiciados. Helder Valin, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, também é citado na investigação, mas não foi indiciado.
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