13 de agosto de 2024
Cidades

Padrasto é condenado a mais de 20 anos de prisão por abusar sexualmente da enteada

Um homem foi condenado a 20 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por ter abusado sexualmente da enteada. A decisão foi do juiz Vitor Umbelino Soares Júnior, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Rio Verde.

A denúncia contra o homem foi oferecida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) pelas práticas dos crimes de estupro de vulnerável, na forma continuada, e constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.

De acordo com a vítima, o padrasto começou os abusos quando ela tinha 9 anos de idade, perdurando até os 14, e que ele a ameaçava de morte, assim como sua família, caso o denunciasse.

A defesa no acusado alegou que, por estar baseado apenas no depoimento da vítima, o conjunto probatório se mostrava frágil, além de o laudo médico não atestar a ocorrência dos crimes imputados ao padrasto, pedindo a absolvição. No entanto, segundo o magistrado, existem provas conclusiva acerca das práticas delitivas. O juiz explicou que a autoria dos crimes ficou evidenciada pelo boletim de ocorrência e declaração da vítima, que expôs com riqueza de detalhes as circunstâncias em que ocorreram os atos contra a sua dignidade sexual.

A mãe da adolescente afirmou que nunca percebeu nada e que as vezes a filha fugia de casa, se mostrando triste, mas não revelava qual seria o motivo. 


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