27 de novembro de 2024
Economia

Padilha diz que diesel pode subir mesmo com manutenção de desconto de R$ 0,46

Ministro Eliseu Padilha. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Ministro Eliseu Padilha. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo vai estender o desconto de R$ 0,46 por litro do óleo diesel até dezembro. Ele reconheceu, contudo, que o valor do combustível poderá subir se houver variação do mercado internacional já que termina nesta terça-feira (31) o congelamento que durou 60 dias.

“Os R$ 0,46 serão mantidos até 31 de dezembro. Em outras palavras: o subsídio que o governo garantiu vai ser mantido”, afirmou o ministro após evento no Palácio do Planalto. 

O desconto foi uma das medidas feitas pelo governo de Michel Temer para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros que durou 11 dias, entre o fim de maio e início de junho.

Como o decreto que garantia o subsídio vence nesta terça, um novo documento será publicado na quarta-feira (1º), explica Padilha.

Em maio, o governo se comprometeu a dar previsibilidade para os caminhoneiros para o reajuste dos combustíveis. Com isso, o valor do diesel nas refinarias foi congelado por 60 dias e sobre esse valor foi aplicado um desconto de R$ 0,46 por litro. 

A partir de agora, com o novo decreto, os preços serão alterados a cada 30 dias e levarão em conta a oscilação do mercado internacional. O chefe da Casa Civil explica que o subsídio de R$ 0,46 será aplicado sobre esse valor final. 

“Agora vencido a o primeiro período que haverá revisão do preço, porque ter-se-á que ver quanto variou o preço internacional  do petróleo e óleo diesel – para nessas variações que podem ser positivas ou negativas”, afirmou.

Padilha disse ainda que o governo segue fiscalizando para garantir que o valor com desconto que é pago nas refinarias seja repassado para o consumidor final, nos postos. 

Questionado sobre risco de novas paralisações, o ministro respondeu que o Palácio do Planalto está cumprindo o prometido para evitar nova crise. (Folhapress)

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