23 de novembro de 2024
Crime

Outra vítima de Goiânia teve malas com etiquetas trocadas em aeroporto, afirma PF

Caso do casal de goianas que foi vítima do mesmo crime repercutiu mundialmente; elas foram soltas nesta terça-feira (11)
Durante viagem a Paris, uma mulher teve a bagagem trocada por malas com drogas por criminosos que atuam no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. (Foto: reprodução)
Durante viagem a Paris, uma mulher teve a bagagem trocada por malas com drogas por criminosos que atuam no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. (Foto: reprodução)

No mesmo dia em que a o Ministério das Relações Exteriores informou que as goianas Jeanne Cristina Paolini Pinho e Katyna Baía de Oliveira – presas injustamente na Alemanha por ter as malas com etiquetas trocadas dentro de aeroporto – foram liberadas, a Polícia Federal identificou outra vítima do mesmo crime. Dessa vez, foi outra brasileira que também embarcou em Goiânia, mas tinha, como destino, Paris, na França.

O curioso é que a viagem desta nova vítima foi em 3 de março, um dia depois de quando as duas goianas que foram presas na Alemanha pelo mesmo motivo viajaram. Apesar das vítimas terem embarcado em Goiânia, as malas com etiquetas trocadas ocorreu, em ambos os casos, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

No caso da vítima que foi para Paris, ela felizmente não foi detida no exterior porque dois suspeitos pelo crime foram identificados e presos a tempo. “A brasileira saiu com as malas pessoais normalmente, em Paris. Mas dois integrantes da organização foram presos em flagrante com a mala com drogas”, explicou o delegado em aspas divulgadas pela CNN.

Assim como no caso das goianas, a PF descobriu a segunda vítima a partir da análise das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos. Além destes dois crimes, a polícia também está investigando o caso de um brasileiro que embarcou de Guarulhos e foi preso em Lisboa, Portugal, com drogas na mala no fim de março deste ano.

No caso do brasileiro preso em Lisboa, porém, não há confirmação de que tenha sido vítima da organização criminosa que envolve malas com etiquetas trocadas.


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