Nesta semana o presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova, Paulo Diniz, trouxe a tona um dado preocupante, segundo o dirigente “se tudo der certo”, o Tigrão deve trabalhar com um orçamento mensal de R$360 mil, sendo que apenas R$140 mil seriam destinados ao departamento de futebol, o restante seria utilizado para a manutenção do clube. Não se faz futebol de alto nível com essa quantidade de dinheiro.
Mesmo tendo como objetivo utilizar muitos garotos provenientes das categorias de base, o Vila terá sérias dificuldades em montar uma equipe competitiva com um orçamento tão enxuto. No próprio Campeonato Goiano o time da vila famosa enfrentará poderios financeiros bem superiores.
O presidente do Goiás, João Bosco Luz, nunca revelou exatamente de quanto é a folha salarial da equipe, mas com base em projeções imagina-se que, em 2012, seja algo em torno de R$ 1,2 milhão, e esse valor deve aumentar em 2013. O Atlético-GO já anunciou que para próxima temporada deve investir 40% do investia neste ano, também por projeções, será algo em torno de R$600 mil.
Além dos rivais da capital, o Vila apresenta fragilidade financeira em relação a adversários do interior. Adversário do Colorado na estreia do Goianão, o Rio Verde, por exemplo, já anunciou Mauro Fernandes como treinador, ele comandou o América-MG em boa parte do Brasileirão série B, e seu salário gira em torno de R$70 mil, metade do orçamento do Vila para todo o elenco.
O Goianésia, time que brigou para não cair para segunda divisão no último Goianão, anunciou que teve ter R$900 mil para toda a competição em 2013. Considerando que o torneio começa em janeiro e termina em maio, a média será de R$180 mil, 40 a mais que o Vila.
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