Pelo menos quatro deputados estaduais da oposição ao governo do Estado participaram de uma audiência no Ministério Público de Goiás (MP-GO), com intuito de protocolar os pedidos para investigação das denúncias de irregularidades que envolvem as Organizações Sociais (OS’s) que gerenciam os hospitais públicos de Goiás.
Os documentos foram entregues ao procurador-geral de Justiça, Lauro Machado, e ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Rodney da Silva, e do coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde (CAO), Érico de Pina Cabral.
“Os deputados estão cumprindo o papel de fiscalizador e é isso que tem que ser feito”, elogiou o procurador.
As denúncias envolvem três Organizações Sociais: Instituto de Gestão em Saúde (IGS), que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo); Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que administra o Hospital de Doenças Tropicais (HDT); Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que administra o Hospital Materno Infantil.
São denúncias de mau uso do dinheiro público, pessoas envolvidas em escândalos ocupando cargos administrativos e contratos com fortes indícios de favorecimento e superfaturamento.
“Nós vamos distribuir entre os promotores e analisar. Se houver alguma irregularidade, que infrinja as regras, os responsáveis serão penalizados”, afirmou Lauro Machado. Ainda de acordo com o procurador, o Ministério Público objetiva criar centros de vistorias técnicas com profissionais capacitados para vistoriar as OS.
As informações são da Assessoria de Imprensa do deputado Karlos Cabral.
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