22 de dezembro de 2024
Política

Oposição não desistiu de CPI da Segurança Pública

DEPUTADO LUIZ CÉSAR BUENO(PT) EXPLICA O QUÊ VAI FAZER PARA CRIAR OUTRA CPI DO CACHOEIRA NA ALEGO

Após indicação do deputado Mauro Ruben (PT) para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) governista que investigará o relacionamento de políticos goianos com a contravenção, o líder da bancada petista, Luis Cesar Bueno, explicou sua ausência do grupo de investigações. “Primeiramente eu não faria parte de uma Comissão que, para mim, é a comissão do deboche. Em segundo lugar, estou esperando o recolhimento da última assinatura para a implantação da CPI que investigará a Segurança Pública em Goiás”, afirmou.

O requerimento, elaborado pelo petista, propõe a investigação do envolvimento de autoridades constituídas do Estado de Goiás com o crime organizado e os reflexos na segurança pública goiana. O deputado pretende protocolar o pedido nas próximas semanas. “Eu só preciso de uma assinatura. Acredito que conseguirei nos próximos dias, por isso devo estar a disposição para atuação nesta nova comissão”, explicou.

Segundo informa Luis Cesar, além dele, já assinaram o requerimento os deputados Mauro Rubem, Humberto Aidar e Karlos Cabral, do PT, Isaura Lemos (PCdoB), Francisco Gedda (PTN), Wagner Siqueira, Bruno Peixoto, Daniel Vilela, Luiz Carlos do Carmo, Paulo Cesar Martins, Nélio Fortunato e José Essado, todos do PMDB.

O deputado Major Araújo (PRB) antecipou que caso a CPI do Cachoeira, que será comandada pelo deputado Hélio de Sousa (DEM,) não aborde as questões da segurança pública, ele irá completar a 14° assinatura para aprovação do requerimento do líder petista.

Rabo de olho

Luis Cesar Bueno afirma que mesmo compondo outra comissão ele acompanhará, dentro do possível, as investigações juntamente com Mauro Rubens. “Estarei próximo destas buscas, apesar de não acreditar muito neste trabalho. Até o momento estamos presenciando mais brigas do que busca por soluções”, declarou.

Conforme o regulamento interno da Assembleia Legislativa de Goiás, não é permitido a existência de duas CPIs com abordagens similares. A saída para Luis Cesar será o acompanhamento focado na Segurança Pública, caso a CPI do Cachoeira não acrescente o assunto em sua pauta de investigações.


Leia mais sobre: Política