23 de dezembro de 2024
Política • atualizado em 03/02/2021 às 22:19

Parlamentares chamam Bolsonaro de “genocida” mas apoiadores o defendem: “mito”

O presidente Jair Bolsonaro (esq.), ao lado do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (centro) e do presidente da Câmara, Arthur Lira — Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
O presidente Jair Bolsonaro (esq.), ao lado do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (centro) e do presidente da Câmara, Arthur Lira — Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

Parlamentares de oposição chamaram o presidente Jair Bolsonaro de fascista e genocida durante discurso do presidente na abertura do ano legislativo, em sessão conjunta do Congresso, nesta quarta-feira (3).

Os apoiadores de Bolsonaro responderam logo em seguida, gritando “mito”. Em resposta aos gritos no plenário, o presidente respondeu: “Nos vemos 2022”.

Durante o discurso, Bolsonaro citou ações do governo federal e afirmou que a verba para disponibilizar vacinas à população brasileira contra a covid-19 está garantida.

“O governo federal se encontra preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Com isso, seguimos envidando todos os esforços para o retorno à normalidade na vida dos brasileiros”, disse.

O presidente afirmou também que o governo, na pandemia, “adotou duas premissas: salvar vidas e proteger empregos”. “Todo o governo federal foi mobilizado para atuação coordenada e integrada e efetiva. Todos os órgãos passaram a direcionar esforços no combate ao vírus e à proteção de pessoas. Essas ações contaram com a colaboração dos senhores parlamentares”, completou.

Depois de Bolsonaro, os demais presidentes, Luiz Fux, do STF, Arthur Lira, da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado, falaram em harmonia entre os poderes para superar a crise causada pela covid-19.


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