Atualmente, os estudantes que pretendem ingressar em um curso superior, têm a sua disposição um cardápio recheado de opções: a já conhecida graduação presencial, os cursos semipresenciais, os cursos totalmente EAD e os cursos híbridos, novidade que se fortaleceu no Brasil com a pandemia.
Mas nessa variedade de metodologias de ensino, como escolher a melhor? A verdade é que não existe uma receita de bolo ou uma fórmula para dizer qual delas é a melhor. Tudo depende do que o aluno precisa, o tempo disponível e os recursos necessários para concluir uma graduação.
A graduação presencial possui diversas experiências e vivências que o EAD ainda não consegue proporcionar da mesma forma, como o contato direto com os colegas e a troca de experiências. No ensino a distância é necessário ter disciplina e independência para estudar, além de um equipamento com capacidade de configurações adequadas e um pacote de internet eficiente. Mas a maior vantagem que o formato pode oferecer é a flexibilidade de horários e localidade, permitindo que o aluno estude a hora que quiser e onde quiser, sem os gastos fixos de locomoção e alimentação necessários no presencial.
Dessa forma, a flexibilidade oferecida pelo ensino a distância pode ser positiva para quem possui compromissos que coincidem com horários de aulas. É um ótimo formato para pessoas mais velhas que acreditam que não podem mais estudar, pois permite que o aluno consiga administrar melhor o seu tempo. No entanto, alguns alunos não conseguem se adaptar plenamente a essa modalidade, pela falta de rotina e contato com outras pessoas.
O fato é: hoje, o EAD já atrai quase metade das novas matrículas no Brasil e isso é reflexo da qualidade dos cursos que evoluíram significativamente nos anos anteriores também avalia o ensino a distância, e os diplomas são iguais aos de uma faculdade presencial.
Além disso, o mercado de trabalho também melhorou bastante nesse sentido. Hoje, é comum ver empresas contratando profissionais que concluíram cursos de graduação na modalidade EAD sem a distinção do profissional graduado presencialmente. Isso é reflexo da confiabilidade do ensino EAD que as instituições brasileiras estão entregando ao seu público.
Desta forma, chegamos à conclusão de que o formato de ensino não importa. O que é necessário mesmo é a disposição e dedicação do aluno para autonomia nos estudos e gestão do tempo.
E você, já pensou o que é melhor para manter seus estudos em foco?
Vicente Vitola, Gestor de Unidade de Ensino Superior na Estácio