21 de dezembro de 2024
Opinião
Publicado em • atualizado em 29/10/2024 às 17:57

Outubro rosa, prevenir para viver!

A campanha do Outubro Rosa é mundial e foi criada na década de 90, com o intuito de conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a fim de reduzir os índices de mortalidade que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o tipo de neoplasia que mais causa morte entre as mulheres, no Brasil, tendo sido registrado mais de 19 mil óbitos ocasionados pela doença, em 2022. O INCA estima para o próximo ano, 73,6 mil novos casos, e um risco de 66,54 novas ocorrências a cada 100 mil mulheres. Rara entre os homens, a doença representa cerca de 1% dos casos no sexo masculino.

O câncer de mama, ainda de acordo com o INCA, é causado pela multiplicação de células anormais, que formam um tumor maligno. O autoexame é a forma mais simples de detecção desse tumor, mas é importante a realização de exames clínicos. Seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos realizem a mamografia de rastreamento, quando não há sinais nem sintomas suspeitos, a cada dois anos, e o SUS oferece o exame de mamografia para todas as idades, conforme indicação médica.

Vários fatores contribuem para o desenvolvimento do câncer de mama, mas a presença deles não significa que a mulher terá a doença, por isso, quanto mais informação, maiores as possibilidades de prevenção. Entre os fatores estão obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, história reprodutiva e hormonal, genéticos e hereditários, como histórico familiar.

Hábitos simples e rotineiros evitam cerca de 17% dos casos de câncer de mama, como a prática de atividade física, peso corporal adequado, evitar bebidas alcóolicas e o tabagismo. Para mulheres que são mães, a amamentação também é uma grande aliada da prevenção

A adoção regular do autoexame é muito importante para um diagnóstico precoce e isso pode fazer toda a diferença no tratamento e na cura da doença. O tratamento é doloroso e difícil, e prevenir será sempre o melhor remédio. Preocupação e cuidado não podem acabar junto com o mês.

Bia de Lima. Foto: Divulgação

Bia de Lima é deputada estadual e presidente do Sintego

A opinião deste artigo não necessariamente reflete o pensamento do jornal.