09 de setembro de 2024
Opinião
Publicado em • atualizado em 13/02/2022 às 00:35

Gustavo Mendanha mantém investimentos na atração e empresas e faz uma revolução na área de saúde

Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia (foto e arte, divulgação)
Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia (foto e arte, divulgação)

Por  Marcus Vinícius, repórter e analista do Diário de Goiás


Aparecida de Goiânia já teve vários títulos, alguns honrosos, outros duvidosos. Durante a gestão do prefeito Freud de Melo (1978-1981) a administração municipal  fez sua aposta na expansão urbana do município. A Lei nº 4.562 de 1971 aprovada pela Câmara de Goiânia restringiu a abertura de loteamentos na Capital. Freud permitiu o loteamento de praticamente todo o território do município. O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1980 dá a dimensão deste exagero: a população aparecidense era de  42.632 habitantes, e a cidade tinha 149 loteamentos. Do total, esta população, 31.926 pessoas habitavam a região da Vila Brasília, no limite entre as avenidas Rio Verde e Bela Vista, na divisa com o município de Goiânia.

Nas décadas de 1970, 1980 até o início dos anos 1990,  Aparecida de Goiânia era chamada de “cidade-dormitório”, na qual os trabalhadores – principalmente de baixa renda -, moravam em Aparecida e trabalhavam em Goiânia.

Distritos

No final da década de 1980 e início da década de 1990, teve início em Aparecida de Goiânia voltada à geração de empregos e industrialização do município, com a criação dos distritos industriais. O primeiro foi o DAIAG (Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia) instituído em 1989 numa parceria do governo de Henrique Santillo (1987-1990) e o administração do prefeito Sebastião Viana (PMDB) . Ele foi seguido pelo DIMAG (Distrito Industiral do Município de Aparecida de Goiânia) criado na gestão de Norberto Teixeira (PMDB) em 1993. Nos dois mandatos de Ademir Menezes (1997 a 2004) foram criados  em 1997  a Cidade Empresarial e o Pólo Empresarial Goiás, e em 2004 o Parque Industrial Aparecida, em 2004.

O prefeito Maguito Vilela (PMDB) acelerou a atração de indústrias e investimentos para os pólos, e lançou as obras do Aeroporto Executivo de Aparecida. No seu período (2009-2016), Aparecida saltou saltou de 2.129 para 5 mil empresas ativas no município, correspondendo a geração de 40 mil empregos diretos. Foi dele o mérito de levar a UFG e o IFG para o município. 

Os investimentos na industrialização de Aparecida de Goiânia continuam sendo levados à frente na administração do prefeito Gustavo Mendanha (PMDB). Em junho do ano passado ele fez o lançamento do  Complexo Empresarial Metropolitano Norberto José Teixeira (CEM), que tem área total de mais de 2 milhões de metros quadrados, equivalente a mais de 150 campos de futebol. 

O projeto foi apresentado a empresários durante audiência na Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag).  O empreendimento terá aproximadamente 316 lotes e uma área de quase 70 mil metros quadrados, e tem como meta gerar o menor impacto ambiental possível.

Segundo Gustavo Mendanha,  “o complexo terá iluminação em LED, utilização de energia solar, coleta seletiva de resíduos, envio de recicláveis às cooperativas, reaproveitamento de águas de reuso, calçadas permeáveis, reparação de áreas degradas e plantio de mudas nativas. Além disso, teremos uma área verde de 105,2 mil m². Gerando assim o mínimo impacto possível”, informa. A entrega do empreendimento está prevista para o final de 2020. “Com o complexo em pleno funcionamento teremos uma geração de 12 mil empregos diretos e 25 mil indiretos, gerando mais renda e melhorando a qualidade de vida da população”, salienta.

Saúde

De cidade-problema, cidade-dormitório, cidade sem asfalto, Aparecida de Goiânia se tornou um novo pólo industrial, de logística e nova fronteira de investimentos imobiliários de alto padrão na região metropolitana.

As mudanças ocorridas nos últimos 30 anos exigem que a prefeitura se desdobre em melhorar os serviços públicos, como, por exemplo, Uma ampla rede de CMEI´s  e escolas que foram construídas na cidade. Na saúde, no entanto, a administração do prefeito Gustavo Mendanha tem escrito um capítulo à parte com a inauguração, em dezembro passado, do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP). A obra foi iniciada na gestão de Vilela.

O Hospital Municipal possui 21 mil metros quadrados, 230 leitos, área de pronto-atendimento, atendimento de urgência e de apoio terapêutico, ambulatório, apoio diagnóstico, raio-x, eletrocardiografia, ultrassonografia, endoscopia, tomografia computadorizada, laboratório, apoio técnico e administrativo, apoio logístico, farmácia, serviço de nutrição e dietética, lactário, internação geral (adulta e pediátrica) e centro cirúrgico com 10 salas.

Parceria com o Hospital Albert Einstein

Além de construir e equipar uma nova unidade de saúde, o prefeito Gustavo Mendanha está investindo também no treinamento do pessoal da área de saúde que atende nas UPA”s (Unidades de Pronto Atendimento), postos de saúde e nas equipes de médico da família. Técnicos do Hospital Albert Einstein, uma das mais renomadas unidades de saúde do país, promovem cursos para enfermeiros, médicos e pessoal da área administrativa da saúde municipal em Aparecida, para garantir mais eficiência e melhor atendimento à população.

“Um dos maiores problemas que nossa saúde enfrenta é a disponibilidade de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI’s). Com o HMAP, estamos reduzindo a fila de espera para essas internações. Agora, os pacientes das nossas UPA´s, bem como de outras unidades, têm um local referência para tratamentos complexos, que atende essa demanda”, esclarece  Gustavo Mendanha.

“Nos últimos anos, nossa população recebeu três Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), que funcionam 24h, todos os dias da semana, com clínicos gerais e pediatras. Agora, também temos um Hospital com 230 leitos, sendo 30 UTI´s, e 180 apartamentos, com toda a infraestrutura para diagnóstico, cirurgias e internações”, resume o prefeito.