O diretor de redação do Tribuna do Planalto, Filemon Pereira, analisa a disputa e a aliança entre o PT e o PMDB
Filemon Pereira
Nos últimos meses, PT e PMDB discutiram muitos cenários para a escolha da chapa majoritária para 2014. Com a proximidade do ano da eleição, porém, os próprios líderes das duas legendas começam a ensaiar um discurso de unidade e a necessidade de definição consensual dos nomes que representarão PMDB e PT na disputa. Em privado, os petistas admitem apoiar o nome indicado pelo PMDB (leia reportagem na página 1). Do lado peemedebista, a disputa entre o ex-governador Iris Rezende e o empresário Júnior do Friboi se mantem, mas com menos intensidade.
Na última segunda-feira, 28, as executivas estaduais do PMDB e do PT reuniram-se a pedido dos petistas. Como os peemedebistas sinalizaram a realização de uma prévia interna em abril, os aliados apressaram-se em cobrar uma definição antes, até o final de março. Os dois principais nomes do PT para a sucessão estadual – os prefeitos Paulo Garcia, de Goiânia, e Antônio Gomide, de Anápolis – têm de renunciar seus mandatos para compor a chapa majoritária.
Na reunião ficou definido que o PMDB tentará um consenso entre Iris e Júnior do Friboi. O PT também participará dessa decisão. Escolhido o candidato a governador, os dois partidos, com demais legendas que se acoplarem ao projeto, passarão a escolher os demais postos da chapa majoritária.
Para acessar o artigo, publicado na edição dessa semana da Tribuna do Planalto, clique aqui.