Mesmo após deixar a presidência do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo continuará sendo uma das figuras mais influentes do clube. A avaliação é do jornalista José Roberto Silva, que analisou o novo desenho político colorado e destacou que, apesar da mudança formal no cargo, o dirigente seguirá exercendo papel central nas principais decisões no Tigrão.
Segundo José Roberto, a ida de Hugo para a vice-presidência financeira não reduz sua relevância interna, pelo contrário, reforça sua permanência em áreas que ele já conduzia há anos.
“Nada muda. O Hugo vai continuar com o mesmo poder, a mesma força e a mesma dedicação no financeiro e também no futebol. No futebol ele tem muita experiência. Tudo passava pelo Hugo Jorge Bravo. Acredito que a intensidade vai ser a mesma, a cobrança vai ser a mesma”.
O período de Hugo Bravo como presidente foi marcado por estabilidade rara na história recente do Vila Nova. Sob sua gestão, o clube conquistou a Série C em 2020, foi campeão goiano após quebrar longo tabu de quase 20 anos e disputou finais da Copa Verde. Foram anos de protagonismo regional e competitividade nacional fatores que, para José Roberto, reforçam por que o agora vice-presidente segue com moral elevada nos bastidores.
No entanto, sob o comando de Hugo, o Tigrão teve fracassos significativos em sua história ao perder a final do Goianão para o Grêmio Anápolis em 2021, perdeu o jogo do sonhado acesso para o rebaixado ABC em 2023 e perdeu de 10 a 0 no agregado a final da Copa Verde diante do Paysandu.
Assim, para o José Roberto, a nova configuração não significa perda de influência, mas sim uma adaptação natural do clube à experiência acumulada por Hugo ao longo da última década.
“Ele estará dedicado da mesma maneira que era antes, nem mais nem menos, só mais experiente e vivido o futuro vice-presidente financeiro do Vila Nova.”
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