30 de dezembro de 2025
Goiás Esporte Clube

Opinião: Idolatria por Tadeu não impede mudança no gol do Goiás, avalia Matheus Carvalho

Tadeu e Thiago Rodrigues - Goleiros - Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)
Tadeu e Thiago Rodrigues - Goleiros - Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)

O goleiro Tadeu que chegou ao Goiás Esporte Clube em 2019, deve ser o titular no Verdão em mais uma temporada. Seu principal concorrente é Thiago Rodrigues, que em 2025 – atuou em apenas duas partidas – frente o União de Rondonópolis, pela Copa Verde e diante do Coritiba na Série B do Campeonato Brasileiro. Uma possibilidade de alteração no gol esmeraldino foi tema de uma opinião do comentarista Matheus Carvalho, na programação da Rádio Band News.

Ao analisar o momento da posição de goleiro no Goiás, Matheus Carvalho afirmou que faria a opção por Thiago Rodrigues como titular para a disputa da Série B. Para ele, o arqueiro apresenta características importantes para a competição. “Eu prefiro o Thiago Rodrigues. É um goleiro seguro, com perfil ideal para a Série B, capaz de decidir jogos com defesas importantes e dar tranquilidade ao sistema defensivo”, destacou.

Segundo o comentarista, há uma leitura equivocada em parte das análises. “Existe uma tentativa de romantizar falhas individuais do Tadeu. O problema não é só o goleiro. A defesa como um todo demonstra insegurança e atua muitas vezes de forma apressada, o que acaba expondo ainda mais o camisa 1”, explicou Matheus Carvalho que reconhece a forte identificação de parte da torcida alviverde em relação ao titular: “Eu entendo a idolatria, isso é normal no futebol, mas a minha análise é fria, técnica. Hoje, para o contexto da Série B, o Thiago Rodrigues me parece mais alinhado com o que o Goiás precisa”, ressaltou, ao justificar a preferência pela mudança na titularidade.

Matheus Carvalho - Comentarista
Matheus Carvalho – Comentarista Band News (Foto – Rodrigo Alves)

Mais do que uma análise individual, o comentário amplia o debate para a gestão de elenco. O modelo de “jogador dono da posição” é criticado com veemência. Segundo ele, essa lógica gera acomodação em quem joga e desmotivação em quem está no banco. Para o futebol funcionar, defende, o critério precisa ser mérito diário: “quem corre mais, luta mais e demonstra mais vontade deve jogar, independentemente do nome ou do histórico”.

Nesse cenário, Thiago Rodrigues aparece como uma alternativa interessante. Matheus Carvalho deixa claro que não se trata de defender a saída de Tadeu, mas de ampliar a concorrência e oferecer mais oportunidades ao companheiro. A decisão, segundo ele, deve passar pelo desempenho nos treinamentos e pelo merecimento em cada jogo, mesmo reconhecendo que a posição de goleiro exige sequência e ritmo. Por fim, a análise aponta virtudes e pontos a serem corrigidos em Tadeu, especialmente no “jogo aéreo”, em bolas cruzadas na área, situação considerada recorrente e que merece atenção.


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