22 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:52

Operações policiais na Rocinha já somam 44 presos e 11 mortos

Forças Armadas deixarão Rocinha / Foto: Eduardo Anizelli
Forças Armadas deixarão Rocinha / Foto: Eduardo Anizelli

Desde que iniciou operações na favela da Rocinha, zona sul do Rio, em busca dos responsáveis pela guerra entre facções na comunidade, a polícia do Rio já prendeu 44 pessoas e apreendeu oito menores de idade.

A polícia diz ainda que 11 criminosos foram mortos durante as operações.

Os dados fazem parte de balanço divulgado na noite deste domingo (22). As operações foram iniciadas no dia 18 de setembro, um dia depois de confronto entre grupos rivais em disputa pelo comando do tráfico local.

Desde então, foram apreendidos 20 fuzis, três submetralhadoras, cinco espingardas calibre 12, 29 pistolas, 41 granadas e mais de duas toneladas de drogas, informou a polícia militar.

Neste domingo (22), em uma operação, foram apreendidos 4,5 quilos de maconha em tabletes, uma granada e quatro rádios transmissores.

Durante o dia, houve dois confrontos entre polícia em bandidos, um de manhã e outro à noite, em localidade conhecida como 199. Não houve feridos.

A guerra na comunidade começou com uma tentativa de invasão de traficantes ligados a Antonio Bonfim Lopes, o Nem, que está preso em Rondônia.

Ele queria retirar Rogério Avelino, o Rogério 157, do comando do tráfico local e contou com apoio de bandidos de outras favelas do Rio.

Cinco dias após o confronto, o governo do Estado pediu apoio às Forças Armadas para cercar a comunidade enquanto a polícia realizava incursões em busca dos bandidos.

Na sexta (20), a polícia prendeu o funkeiro Fabiano Baptista Ramos, conhecido como MC Tikão, por intermediar a aproximação de Rogério 157 com a facção CV (Comando Vermelho), que o auxiliou na luta contra a ADA (Amigos dos Amigos), de Nem.

Segundo as investigações, Tikão teria ajudado 157 a fugir da Rocinha em meio ao cerco do Exército.

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