Prefeitos investigados pela Operação Tarja Preta, deflagrada pelo Ministério Público Estadual, confessaram envolvimento com o empresário Edilberto César Borges, apontado como chefe da organização criminosa que fraudava licitações na compra de medicamentos.
O jornal O Popular informou, na edição de hoje, 26, que “os chefes do Executivo municipal contaram terem sido aliciados durante a campanha de 2012 e recebido propinas para facilitar a licitação para o grupo”.
Segundo o jornal, “o MP-GO encontrou, em um caderno de anotações de Edilberto, a relação de prefeitos aliciados e quanto foi pago a cada um. O aliciamento partia de Milton Machado Maia, braço direito de Edilberto, que se identificava como representante comercial da J. Médica e da Pró-Hospital. A prova do aliciamento foi um dos três argumentos usados pelo MP-GO para pedir a prisão preventiva de Edilberto, Milton e de Vanderlei José Barbosa”.
Por outro lado, os prefeitos insistiram em afirmar que fizeram licitações idôenas e não atenderam as demandas do grupo de Edilberto.
O Popular informa, também, que “a partir de terça-feira, o MP-GO deve protocolar no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) duas denúncias por dia – uma para cada município investigado. A estratégia dos promotores é pelo tipo de crime cometido, sendo que apenas a organização criminosa se refere a todos os denunciados. O restante dos crimes se dá especificamente para cada município. Outra denúncia coletiva será feita pelo crime de lavagem de dinheiro. Neste caso, os promotores ainda aguardam o relatório das quebras de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos”.
Leia mais sobre: Notícias de Goiás / Operação Tarja Preta / Política