12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:53

Operação Tarja Preta: prefeito de Araguapaz e 18 pessoas são denunciadas

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia criminal contra o prefeito de Araguapaz, Fausto Brito Luciano, e outras 18 pessoas por crimes investigados na Operação Tarja Preta, deflagrada em outubro de 2013 com o objetivo de desmontar esquema de venda fraudulenta e superfaturação de medicamentos e equipamentos hospitalares e odontológicos a prefeituras goianas.

Entre os acusados estão o ex-secretário de Administração e presidente da Comissão Permanente de Licitação, Ronan Duarte Fontes; a secretária de Saúde, Clézia Silvia Menezes Gonçalves; a primeira-dama Margareth Alves Irineu; o filho do prefeito, Hugo Irineu Luciano; as servidoras municipais Luziane Vieira Brito e Regiaine Marciliana de Sousa; os advogados Tomaz Edilson Felice Chayb e Mariana Pereira de Sá.

Os acusados ligados às empresas que participaram das licitações são o administrador e sócio oculto das empresas J. Médica e Pró-Hospital Edilberto César Borges; a sócia da J. Médica, Jaciara Borges; os filhos do casal, Mariana Borges e Edilberto César Júnior, que também são sócios da Pró-Hospital. Além disso, o vendedor Milton Machado Maia também foi acusado.

Outros acusados são o empresário Vanderlei José Barbosa, conhecido como Baiano, sócio da Ideal Hospitalar; os vendedores da empresa, Lucas Costa Fernandes e Domingo Amorim da Silva. Em relação à empresa Única Dentral, foram acursados os representantes comerciais Walter Lúcio Xavier e Joel Paulo de Lima.

De acordo com o MP-GO, a quadrilha iniciou a atuação no início de 2013 em Araguapaz. No mês de abril e maio, Edilberto e outros integrantes teriam fraudado licitações realizadas no município para conseguir alguma vantagem pessoal, burlando o caráter competitivo do processo licitatório ao simular a concorrência.

A denúncia possui elementos de provas coletados durante a Operação, como depoimentos dos investigados, cópias de anotações e documentos apreendidos. 

Com informações do MP-GO

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