A greve que interrompeu a operação da Metrobus na manhã foi encerrada por volta das 11h15 desta sexta-feira (09/04), após uma liminar torná-la ilegal. O ato é para a reivindicação de vacinas contra a Covid-19 para os profissionais da categoria, que se expõem diariamente a um grande número de pessoas.
Por meio de nota, a Metrobus lamentou “os os transtornos gerados pela paralisação na operação no início desta manhã e afirma que, desde o início da greve, participou de diálogos com as entidades de classe para que os veículos voltassem em operação o mais rápido possível”.
A liminar alegava que a greve era abusiva e que ela tinha “nítido caráter político e não laboral, uma vez que não visa à melhoria das condições de trabalho nem versa sobre pretensão que possa ser atendida pelos empregadores, haja vista que a vacinação pretendida é de competência do Poder Público”. “Tais manifestações não podem afetar um serviço essencial quando a reivindicação não guarda possibilidade de resolução por parte do empregador”, ressalta a argumentação.
O indicativo de greve da categoria foi aprovado no último sábado (03) e a paralisação teve início na manhã desta sexta-feira (9). Em nota, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) demonstrou apoio ao ato dos motoristas do transporte coletivo, com afirmativa de que o apelo da categoria é legítimo. Já o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) defendeu a reivindicação dos motoristas dos coletivos, mas também criticou a paralisação por entender que se trata de algo prejudicial à sociedade da região metropolitana de Goiânia.
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