12 de setembro de 2024
Investigação • atualizado em 06/06/2024 às 19:37

Operação Morfina prende suspeitos por venda irregular de medicamentos que resultou em morte de jovem

A PCGO investiga o envolvimento dos indiciados pela venda de remédios sem receita relacionado a morte de aluna de medicina por overdose
Foto:
Foto:

A Operação Morfina da Polícia Civil de Goiás (PCGO), prendeu, nesta quinta-feira (6), um médico, farmacêuticos e um funcionário de farmácia por suspeita de envolvimento em crime que resultou na morte de uma estudante de medicina, em Mineiros. A PCGO investiga esquema de venda de medicamentos sem receita.

A operação, deflagrada nesta quinta (6), apura a participação dos suspeitos em esquema de venda irregular de remédios controlados, que culminaram na morte da jovem por overdose, em 2023. À época, a estudante foi encontrada morta, acreditando-se, inicialmente, tratar de suicídio. 

As invetigações apontaram que ela sofreu uma overdose, após ter tomado remédios adquiridos sem receita e acompanhamento médico, em farmácias da cidade de Mineiros. A perícia apontou que diversos medicamentos controlados ingeridos juntos podem ter ocasionado o morte da estudante, cuja intenção não era de suicidar, mas veio a óbito devido a interação medicamentosa.

Assim sendo, a PCGO, por meio da operação, realizou seis mandados de busca e apreensão, sendo dois nas farmácias e quatro a funcionários. Durante as buscas, foi constatado que parte dos investigados, de fato, faziam venda constante de medicamentos, alguns que, a depender do caso, podem ocasionar a morte, como ocorrido com a aluna de medicina.

As investigações apontaram que um funcionário e dois farmacêuticos utilizavam a receita em branco, apenas carimbada pelo médico, visando o fornecimento de medicamentos sem o controle dos órgãos competentes.

Todos os suspeitos foram localizados presos em flagrante delito, pelo crime de associação criminosa. A investigação continua tendo como objetivo identificar outros possíveis envolvidos. Os presos poderão responder pelo crime de fornecimento de medicamento em desacordo com receita médica, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa.


Leia mais sobre: / / Cidades

Comentários