A Operação Malavita deflagrada ontem (30) teve como ação principal a prisão de agentes da Polícia Civil, Força Militar e Polícia Militar.
Uma organização criminosa que prestava serviços a um traficante e formada por policiais militares e civis foi desmontada ontem, em Anápolis. Coordenada pelo titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Alexandre Lourenço, a Operação Malavita cumpriu 39 mandados de busca e apreensão e 23 de prisão temporária.
Segundo reportagem do jornal O Popular, a operação foi motivada pela disputa de poder relacionada com o tráfico de drogas, o que gerou uma série de sequestros, homicídios, extorsões, ameaças e lesões corporais. Das 23 pessoas presas, 14 são policiais militares e cinco são agentes da Polícia Civil. Os policiais militares foram levados para o Presídio Militar, já os policiais civis e os não policiais foram levados para a Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH).
De acordo com fontes ligadas à Polícia Civil, o grupo se formou em Anápolis depois que alguns policiais começaram a trabalhar para o traficante de drogas identificado com Natair de Morais Júnior. Os policiais faziam cobrança de devedores e retaliação a outros traficantes que pudessem invadir a área de Natair.
A partir dessas cobranças, os policiais passaram a fazer extorsões, sequestros e matar desafetos de Natair. A Polícia Civil ainda não informou quantas pessoas foram executadas pela organização. 250 policiais participaram da Operação. Desses, 32 são da Força Nacional que está em Goiás para investigar uma série de assassinatos.
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