As investigações da Operação Lava Jato chegaram ao futebol e o Corinthians através do seu primeiro vice-presidente, André Luiz Oliveira, conhecido como André Negão estão em pauta na Polícia Federal.
O dirigente que é homem de confiança do deputado e ex-presidente do clube, André Luiz Sanchez, foi levado para depor na 26ª fase da Lava Jato. Ele teve condução coercitiva autorizada pelo juiz Sérgio Moro.
André Negão faria parte de uma investigação sobre propinas da construtora Odebrech. Obras como a construção da Arena Corinthians que foi sedes de jogos da Copa do Mundo em 2014, estão no processo.
Segundo o Ministério Público Federal através do procurador Carlos Fernando Santos de Lima, está entre as obras feitas pela Oderbrecht que teriam sido realizadas através de um grande esquema de propinas.
Planilhas de pagamentos apreendidas durante as investigações culminaram com a prisão de João Santana, marqueteiro do PT, que recebeu cerca de 3 milhões de dólares da Oderbrecht em uma conta na Suíça.
De acordo com a revista Veja, um corrupto de codinome “Timão” e senha “alface” teria recebido R$ 500 mil em propinas durante a construção da Arena Corinthians. Esse personagem, de acordo com revista, seria André Negão.
A Arena Corinthians que começou a ser construída em 2010 custou cerca de 1,2 bilhões de reais.
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