22 de novembro de 2024
Investigação

Operação investiga empresas acusadas de aplicar golpe do falso financiamento em Aparecida

Foram conduzidas 24 pessoas ao DP, das quais 8 gerentes e representantes das pessoas jurídicas foram presas em flagrante
Estabelecimentos funcionavam no mesmo prédio, localizado na Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia. (Foto: PCGO).
Estabelecimentos funcionavam no mesmo prédio, localizado na Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia. (Foto: PCGO).

Em ação conjunta, a 5º Distrital Policial de Aparecida de Goiânia e Procon Goiás deflagraram a operação Tolerância Zero para investigar 6 empresas que operavam o que ficou conhecido como “golpe do falso financiamento”. Os estabelecimentos funcionavam no mesmo prédio, localizado na Avenida Rio Verde.

Além das interdições, foram conduzidas 24 pessoas ao DP, das quais 8 (gerentes e representantes das pessoas jurídicas) foram presas em flagrante. Segundo as investigações, os consumidores foram atraídos por anúncios de venda de veículos e imóveis em redes sociais e sites de marketplace.

As vítimas davam um sinal como suposta entrada pensando que teriam o bem desejado e que fariam um financiamento, mas, após os prazos não serem cumpridos pelos vendedores, descobriam que o que tinham adquirido era uma cota de consórcio.

Durante a operação, os agentes se depararam com um consumidor que havia dado R$ 14 mil acreditando ser a entrada para a compra de uma casa que tinha o valor total de R$ 280 mil. Segundo ele, o restante do valor seria parcelado.

Mas após assinar o contrato, não foi cumprido o acordo de entrega das chaves da casa em poucos dias. O consumidor relatou que o contato com os vendedores foi se tornando muito difícil e só depois de alguns dias descobriu que o contrato era relativo a consórcio.

A polícia detalha que também havia outro consumidor que estava prestes a repassar para uma das empresas R$ 4 mil como suposta entrada de um carro no valor de R$ 80 mil. De acordo com ele, foi prometido que o restante seria financiado e que o veículo estaria disponível no mesmo dia. Os agentes do Procon e da PCGO impediram que ele fechasse o negócio.


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