O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás deflagrou na madrugada desta quinta-feira (21/2) a operação Fatura Final, com apoio do Centro de Inteligência do MPGO e Polícia Militar.
A investigação apura a existência de organização criminosa que, mediante falsificação ou uso de documentos adulterados, teria agido para para apropriar-se de verbas do Instituto de Assistência a Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS).
Ao todo estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão, todos em Goiânia. Além do atual presidente do IMAS, também foi decretada a prisão de outros cinco médicos que teriam participado do suposto esquema.
A sede do IMAS, além de clínicas médicas vinculadas aos investigados, foram alvo de busca e apreensão.
Segundo o Ministério Público, é investigado se aconteciam atendimentos médicos inexistentes, registrados em uma clínica de fachada que foi credenciada no IMAS por contrato celebrado no valor de RS 10 milhões.
Os promotores apuraram uso indevido de registros de conveniados do IMAS em dezenas de procedimentos médicos fraudulentos, voltado para beneficiar a clínica conveniada e que era vinculada ao então Diretor de Saúde do próprio instituto, nomeado pelo atual presidente e que atuava autorizando os procedimentos fraudulentos.
Além disso, apura-se a existência de outras fraudes no instituto, notadamente, o vultoso aumento de faturamento e benefícios para pagamento de hospitais e prestadores de serviço do IMAS.
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