A Operação Hígia foi deflagrada nesta quarta-feira (27) em Rio Verde para aprofundar as investigações sobre suposta venda de produtos hospitalares. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), as investigações foram iniciadas em 2015 e apuram a contratação empresa farmacêutica que forneceria materiais hospitalares ao município, mas que não foram entregues de forma integral.
O esquema, ainda segundo o MP, envolve servidores municipais e o empresário contratado. Em 2015, foram realizadas inspeções para verificar a distribuição dos materiais ao município. Também foi solicitado ao órgão fiscalizador do Estado informações sobre entrada e saída de mercadorias, que exigiam contato com a empresa, emissão de notas fiscais de venda.
No entanto, o MP-GO apurou que o valor total da contratação foi pago, mas não havia alguns produtos no estoque. Com isso, foram expedidos mandados de prisão temporária do sócio da empresa e um funcionário municipal. Além disso, há um mandado de condução coercitiva de um ex-servidor municipal.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de todos os investigados, na sede da empresa, na Prefeitura de Rio Verde e em pelo menos sete órgãos ou unidades municipais.
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