22 de dezembro de 2024
Investigação • atualizado em 25/10/2024 às 09:27

Operação da Polícia Federal mira Gustavo Gayer por suposto desvio de verbas públicas

A ação ocorre no âmbito da operação "Discalculia". O celular de Gayer, seu HD e SSD foram apreendidos
Em uma rede social, Gayer fez um desabafo alegando que foi acordado às 6h com a sua porta sendo esmurrada pela Polícia Federal. (Foto: reprodução/Redes Sociais).
Em uma rede social, Gayer fez um desabafo alegando que foi acordado às 6h com a sua porta sendo esmurrada pela Polícia Federal. (Foto: reprodução/Redes Sociais).

Na manhã desta sexta-feira (25) policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL) e assessores. A ação ocorre no âmbito da operação “Discalculia” que investiga suspeitos de desviar recursos públicos de cota parlamentar e falsificar documentos para beneficiar uma organização da sociedade civil.

Em uma rede social, Gayer fez um desabafo alegando que foi acordado às 6h com a sua porta sendo esmurrada pela Polícia Federal. “Não dá para saber nada, não tem nenhuma informação do que se trata. Sei que alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão”, disse o parlamentar que não é candidato no segundo turno das eleições, mas atua na campanha de Fred Rodrigues (PL).

Levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país. Alexandre de Moraes determinou essa busca e apreensão agora, aqui no documento não fala o porquê. Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo.

Operação “Discalculia”

Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Não há mandados de prisão nessa etapa da operação. Segundo a TV Globo a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com as buscas, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

As ordens judiciais são cumpridas em Brasília (DF) e em quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso, Aparecida de Goiânia e Goiânia. Apenas na casa de um assessor de Gayer, os policiais encontraram mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo.

Dinheiro encontrado na casa de um assessor de Gayer. (Foto: PF).

Segundo as investigações, a associação criminosa usou documentos falsos para a criação de uma OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) e tinha o objetivo de beneficiá-la com recursos da cota parlamentar de Gustavo Gayer.


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