14 de agosto de 2024
Cidades

Operação combate uso de cerol em linhas de pipas em Goiânia

Material apreendido já nos primeiros momentos da operação
Material apreendido já nos primeiros momentos da operação

Até o dia 4 de agosto acontece a campanha Pipa sem cerol realizada pela Guarda Civil Metropolitana de Goiânia. A ação está sendo realizada pelo oitavo ano consecutivo. O objetivo é conscientizar crianças, adolescentes e até adultos sobre o perigo do cerol e orientar a brincadeira de forma saudável. A Guarda estará recebendo denúncia de uso de cerol pelo telefone 153. No ano passado, foram apreendidos 50 km de linhas.

O motociclista Morais Soares disse que nesta época fica mais perigoso para trafegar. Ele destacou que a antena da moto dele o já livrou de acidentes. “Eu uso antena. Já me salvou. Uma linha de raia quase me pegou. A antena impediu de me cortar e eu fui e tirei com a mão. É muito perigoso”, destacou.

O porta voz da Guarda Civil Metropolitana, Waldson Batista explicou que aquele for soltar pipa, não deve ficar próximo a redes eletrificadas. Não deve usar cerol. Não deve pular muros e nem correndo atrás de pipas que venham a cair e ter cuidado em ruas e avenidas, por conta dos sem observar os veículos que circulam pelas vias.

O porta voz da Guarda Civil Metropolitana declarou que no ano passado foi grande a quantidade de material apreendido. “Aprendemos no ano passado 50 km de linhas com cerol, ou seja de Goiânia até Anápolis. É uma quantidade muito grande. Acreditamos que este ano vamos superar a quantidade de linhas apreendidas neste ano”, destacou.

Em 2010, o cerol fez 47 vítimas, com quatro mortes; Em 2011, houve uma morte; Em 2012, três casos de acidente classificados como grave/gravíssimo, sem nenhuma vítima fatal; Em 2013, no mês de julho, aconteceu a morte da jovem, Gleice Evelyn, 22, moradora da região oeste de Goiânia; No ano de 2014, Goiânia não registrou nenhum acidente fatal; Em 2015 houve o registro da morte de Francisco de Assis Pereira, 60, na BR 153, próximo à Vila Redenção, na capital; e em 2016 não houve vítima fatal.

O código penal brasileiro em seu artigo 132, dispõe que, expor a vida ou a saúde de terceiros a perigo direto e iminente é punível com detenção, de 3 meses a 1 ano se o fato não constituir crime mais grave. Comércios também serão alvos da guarda civil metropolitana.


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