A Delegacia do Consumidor (Decon) apresentou nesta quinta-feira (15) os resultados da operação realizada nos dias 30 de novembro, 6 e 8 de dezembro deste ano, em parceria com o Setor de Fiscalização da CELG, com apoio da Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás, para repressão ao furto de energia em grandes consumidores, como industriais, supermercados e postos de combustíveis.
De acordo com a Decon, 11 unidades consumidoras comerciais e industriais foram autuadas administrativamente pela CELG, após a constatação do furto de energia. Também foram instaurados 11 inquéritos policiais para apuração da autoria do crime, além de seis mandados de busca.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Frederico Maciel, o trâmite dos inquérito independem do pagamento das multas, que devem ser parcelados. De acordo com ele, agora a apuração será no sentido de saber quem fazia o furto da energia.
Para o delegado, uma mesma empresa era responsável por instalar um dispositivo sensor na porta das cabines dos medidores de energia das empresas. Segundo Frederico Maciel, as instalações são muito semelhantes.
O prejuízo estimado em decorrência do furto de energia durante o período investigado é superior a R$ 35 milhões. Segundo a Decon, o valor será integralmente cobrado dos responsáveis pelas unidades consumidoras. Já a estimativa de incrementação mensal à renda da CELG com a regularização é de R$ 1.118.803,58, totalizando cerca de R$ 13 milhões anualizados.
A ação poderá gerar uma receita estimada aos cofres da CELG D nos próximos 12 meses superior a R$ 48 milhões. Deste total, cerca de R$ 29 milhões são referentes à recuperação de receita para a CELG D e os outros R$ 19 milhões, para o estado de Goiás, por meio do recolhimento de ICMS.
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