22 de novembro de 2024
Brasil

Onyx diz que governo criará Ministério da Cidadania

Onyx Lorenzoni. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Onyx Lorenzoni. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo de Jair Bolsonaro criará o Ministério da Cidadania.

A pasta, segundo Lorenzoni, unificará Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e a Senad (Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas). Ele disse ainda que parte do Ministério do Trabalho pode se juntar ao novo órgão.

A afirmação foi feita durante entrevista à rádio Gaúcha, na manhã desta quarta.

Segundo Lorenzoni, ainda há indefinições sobre o novo ministério em relação ao Trabalho, mas já se definiu a junção de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Senad.

“Esse martelo está batido: Direitos Humanos, Desenvolvimento Social e Senad.”

A pasta é o que seria o Ministério da Família, anunciado pelo senador Magno Malta (PR-ES) há duas semanas. Aliado de Bolsonaro, o parlamentar lançou-se para o cargo, mas não foi confirmado como ministro pelo futuro presidente.

Na terça (13), em entrevista após visitas a tribunais superiores, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, recuou da ideia de acabar com a pasta.

Ele disse que manterá o status de ministério, mas que haverá fusão com outros temas.

Segundo Lorenzoni, uma possibilidade é unificar Trabalho com Indústria e Desenvolvimento, numa pasta que cuidará de Produção.

O futuro chefe da Casa Civil voltou a repetir que Comércio Exterior, hoje ligado ao MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), deve ficar com Economia, pasta que será comandada por Paulo Guedes.

Em entrevista pela manhã para a TV Record, Bolsonaro falou sobre o tema. “O mais importante é que a legislação trabalhista está preservada. Não interessa se [a pasta de Trabalho] vai ter status de ministério ou não vai ter. Não interessa. Isso pouco tem a ver. Você pode botar ministério disso, disso e Trabalho, ou então botar como uma secretaria, em baixo de um ministério qualquer. Não influencia absolutamente nada”, afirmou o presidente eleito. (Folhapress) 

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