24 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 07/03/2021 às 19:56

Prefeito determina que ônibus do transporte coletivo operem apenas com passageiros sentados

Transporte coletivo em Goiânia deverá funcionar apenas com passageiros sentados
Transporte coletivo em Goiânia deverá funcionar apenas com passageiros sentados

Os ônibus do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia deverão operar apenas com passageiros sentados, de acordo com novo decreto publicado neste domingo (07/03) pela Prefeitura de Goiânia. A pauta foi um dos assuntos centrais da reunião que os prefeitos tiveram ao longo deste último sábado (06/03) que definiu o futuro do lockdown parcial nas cidades que ficam no entorno da capital goiana. 

“Empresas do transporte público coletivo deverão observar, rigorosamente, o limite de capacidade de passageiros sentados, sendo proibido o embarque nos veículos acima deste limite”, diz trecho do decreto.

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A paralisação total do serviço de transporte público era um pedido de segmentos do setor empresarial da região e foi liderada pelo presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) que defendia que o translado de funcionários aos seus locais de trabalho fossem bancados pelos chefes por meio de veículos particulares. A ideia chegou a agradar alguns gestores municipais

No entanto, setores do judiciário como o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e Defensoria Pública colocaram fim no debate. A argumentação foi que o serviço de transporte coletivo era considerado essencial e não poderia ser interrompida. A proposta também não agradou outros segmentos. Empresas de segurança privada, limpeza e conservação de patrimônio repudiaram a ideia que não foi adiante.

A Prefeitura de Goiânia, se comprometeu na reunião em intensificar e ampliar a fiscalização no transporte coletivo, mas ainda não deu detalhes de como será a logística. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos havia dito no último dia 22 de fevereiro que os ônibus circularem apenas com passageiros sentados era impossível. Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio-GO, disse que o novo texto não atende a demanda do setor. “Mantemos o comércio fechado e o vírus continua passeando de ônibus”, pontuou.


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