11 de agosto de 2024
Cidades

Onda de ocupação de escolas contra terceirização chegou ao IEG

Momento que os estudantes chegavam ao IEG na tarde de sábado. (Foto: Secundaristas em Luta)
Momento que os estudantes chegavam ao IEG na tarde de sábado. (Foto: Secundaristas em Luta)

No quarto dia após a ocupação da primeira escola estadual de Goiás, estudantes iniciaram o protesto do IEG – Instituto de Educação de Goiás – e seguem com o protesto contra a transferência da gestão das escolas do governo de Goiás por Organizações Sociais.

A ocupação do IEG aconteceu na tarde de sábado, 12, de forma pacífica. Logo de início, os estudantes passaram a mostrar condições de degradação da escola. A manifestação já ocupou o Colégio José Carlos de Almeida, o Colégio Robinho Martins de Azevedo, o Lyceu de Goiânia, além do IEG.

Os cartazes dos estudantes falam de um ato de protesto contra o que eles classificam como “terceirização” da Educação, apesar de o governo insistir que se trata de um projeto de melhoria da gestão das escolas.

Nota

Em nota divulgada na noite de sábado, a secretaria da Educação do Estado de Goiás – SEDUCE – considerou “que respeita a manifestação quando vem de alunos e pais e reitera que sempre esteve aberta ao diálogo. Entende que toda mudança provoca apreensão, mas condena de forma veemente a manipulação dessas dúvidas por sindicatos, partidos políticos e outros grupos, incluindo ativistas profissionais de outros estados.”

A nota informa, ainda, que “o projeto de gestão compartilhada do governo de Goiás é único, e vai garantir que professores e diretores se dediquem exclusivamente ao ensino e aos alunos. As escolas vão permanecer 100% públicas e gratuitas, os professores efetivos terão todos os diretos assegurados,  já os professores contratados pelas OSs passarão por uma seleção pública, serão registrados pela CLT e terão piso salarial e garantias trabalhistas, como férias, 13° salário e fundo de garantias. E os recursos aplicados serão os mesmos”.

Facebook

A secretaria da Educação criou uma página no Facebook para debater a inclusão das organizações sociais na gestão das escolas. Ao mesmo tempo, os estudantes criaram também páginas da ocupação as escolas para informação entre eles e divulgação para a comunidade.


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