Ex-subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República – cargo que ocupou por 11 anos – o goiano Olavo Noleto contesta os críticos contrários à realização da Copa do Mundo no Brasil, que começa no dia 12 de junho. Ele destaca, com números, que o evento vai trazer lucro para o país, além de um legado, não apenas na construção dos estádios, mas de grandes obras, estejam elas concluídas ou não para a competição, que vão ficar após o fim do Mundial. As declarações foram en entrevista à Rádio Vinha FM.
“Vai ser muito boa e muito importante para o país, é um grande negócio, além de animar todos os brasileiros”, definiu. Segundo ele, cerca de R$ 16 bilhões em impostos devem ser gerados com a competição. Os estádios, que não foram construídos com recursos do orçamento, mas com auxílio de financiamentos do BNDES, ele lembra, custaram R$ 8,9 bilhões. “O retorno é muito maior do que o que foi aplicado”.
Noleto lembrou uma frase dita pela presidente Dilma Rousseff, que recentemente reforçou o legado da competição, ao afirmar que “ninguém vai levar os BRTs, ou metrôs na bagagem depois da Copa”.
O ex-integrante do governo federal considera que muitas críticas – mesmo que infundadas – à competição fazem parte da “luta política da democracia”, mas, para ele, dizer que não há investimentos em outras áreas, como saúde e educação, é “forçar a barra”.
“Você poderia dizer isso se a Copa desse prejuízo, mas dá lucro, gira a economia, gera empregos e impostos. Esse dinheiro não disputa com nenhum outro, porque ele dá lucro. Quando o Brasil tem lucro, a possibilidade de ter mais recursos para investir em setores estratégicos, é maior”, explicou, para completar.
“O Brasil precisa ter bons negócios em todas as áreas para o país ser forte. Não é à toa que todos disputam a chance de realizar a Copa”.
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