23 de dezembro de 2024
Brasil

Olavo de Carvalho manda Doria estudar História e pede para que o governador “deixe de ser caipira”

(Foto: Mauro Ventura)
(Foto: Mauro Ventura)

Após comprar briga e criticar militares que estão ocupando cargos ministeriais no governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho foi alvo de críticas do governador de São Paulo, João Doriá (PSDB) e não deixou barato. Fez o que melhor sabe fazer: xingar no twitter.

Para entender: Doriá concedeu entrevista ao Jornal Folha de São Paulo em que pontuou algumas ressalvas ao governo Bolsonaro, fez coro a aprovação urgente da reforma da Previdência e defendeu o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB) dos ataques que ele também recebeu de Olavo. “Alguém que nem sequer vive no Brasil e cuja opinião, para mim, não tem valor”, disse o governador paulista.

O guru intelectual do governo Bolsonaro parece não ter gostado do que leu. No fim da manhã foi para o twitter deixar seu recado: “Não vou brigar com o Dória, só lhe recomendo estudar História para deixar de ser caipira e tomar conhecimento do grande número de patriotas brasileiros que viveram no exterior, a começar pelo próprio fundador… “

 


Carvalho x Santos Cruz


Carvalho também não esqueceu do general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo do governo Bolsonaro. Ele é um dos principais alvos das críticas do astrólogo. O guru intelectual diz que o militar só está no governo por conta de sua obra. Ingrato, Santos Cruz não reconhece a influência de Olavo em sua nomeação. “Sem minha obra da qual você nada sabe, você jamais teria chegado ao posto que agora ocupa”, vociferou Olavo no twitter.

Santos Cruz parece não se importar. Em entrevista à GloboNews chamou Olavo de histérico: “A gente tem de tomar muito cuidado quando está lidando com uma personalidade histérica”.

Carvalho, no entanto, exige desculpas pelas declarações. Pela manhã publicou: “O Santos Cruz deve desculpas e agradecimentos ao presidente e a mim”. Por meio do twitter, o astrólogo ainda ressalta que não foi ele que iniciou a discussão: “O Santos Cruz me insulta depois de eu elogiá-lo, e sou eu o autor da “provocação”?”.


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