12 de setembro de 2024
Em Brasília

Quatro deputados goianos votaram contra a taxação dos super-ricos e offshores; veja quem

Com o projeto de lei em prática, o governo federal prevê arrecadar bilhões para os cofres públicos
Dos 17 deputados goianos, quatro votaram contra a medida, duas deputadas não registraram votos e o restante votou com o governo. (Foto: reprodução)
Dos 17 deputados goianos, quatro votaram contra a medida, duas deputadas não registraram votos e o restante votou com o governo. (Foto: reprodução)

A Câmara Federal aprovou, por 323 votos favoráveis a 119 votos contrários, nesta quarta-feira (25), o projeto de lei sobre taxação dos super-ricos e de offshores – empresas e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação para fins lícitos. Dos 17 deputados goianos, quatro votaram contra a medida que pode arrecadar bilhões aos cofres públicos e, consequentemente, trazer benefícios aos cidadãos.

Veja quem votou favor da taxação dos super-ricos

Adriano do Baldy (PP)
Adriana Accorsi (PT)
Ismael Alexandrino (PSD)
Jefferson Rodrigues (Rep.)
José Nelto (PP)
Leda Borges (PSDB)
Rubens Otoni (PT)
Daniel Agrobom (PL)
Flávia Morais (PDT)
Glaustin da Focus (Podemos)
Sylvie Alves (UNIÃO)

Confira os deputados que votaram contra

Gustavo Gayer (PL)
Professor Alcides (PL)
Zacharias Calil (UNIÃO)
Márcio Correa (MDB)

As deputadas Magda Mofato (PL) e Marussa Boldrin (MDB) não registraram votos.

Apesar da aprovação ser uma vitória para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é considerada, também, uma vitória para a população em geral, já que, normalmente, pessoas muito ricas acabam pagando menos impostos do que trabalhadores que ganham pouco. Vale lembrar que o texto enfrentava resistência no Congresso, mas projeto foi ao plenário no mesmo dia em que Lula tirou Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal para substituí-la por Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o que agradou ao Centrão no governo.

De toda forma, as mudanças farão o governo arrecadar menos que o previsto. Pela proposta original, o governo tinha a pretensão de reforçar o caixa em R$ 20 bilhões em 2024 e em até R$ 54 bilhões até 2026. A equipe econômica ainda não divulgou uma estimativa de receitas com as novas votações.


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