A ocupação de leitos destinados ao tratamento de pacientes com covid-19 segue em queda em Goiás. Desde o fim de agosto, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) começou a notar tendência de diminuição nos pedidos de internação. No início de novembro, a redução sólida nos números.
Na rede estadual, a ocupação das UTIs, que chegou a ficar acima de 90% durante vários dias no período mais crítico, está em 56% nesta quarta-feira (4). A taxa caiu mesmo com a desativação do Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás. Nas enfermarias, os leitos operam com 25% de ocupação.
Dos 301 leitos de UTI exclusivos para a covid-19 na rede estadual, há 117 disponíveis e outros cinco bloqueados. A maior oferta é no HCamp de Goiânia, com 38. O Huana, em Anápolis, opera com 15 leitos críticos vagos. Há poucos meses, os dois hospitais estavam à beira da capacidade máxima.
A maior taxa de ocupação é em Mineiros, onde há pacientes em oito dos dez leitos mantidos lá pelo governo estadual. Por outro lado, o Nasr Faiad (Catalão), HCamp de Formosa, HDT, Hugol, Hospital Estadual de Jaraguá, Hospital Regional de Porangatu, Hospital Doutor Geraldo Landó (São Luís de Montes Belos), e o Hutrin (Trindade), não passam de 50% de ocupação.
Nas enfermarias, chama atenção o Hospital das Clínicas, em Jataí, que tem todos os 105 leitos disponíveis. A única unidade pressionada é a de Formosa, que conta com apenas sete vagas, com todas ocupadas.
Leitos municipais
As taxas de ocupação de leitos para covid-19 nas redes municipais das principais cidades do estado também se mantêm em baixa. Em Aparecida de Goiânia, onde o indicador já chegou a 90%, estava em 26% na rede pública, conforme o boletim mais recente. Na rede privada, onde houve lotação por vários dias, o número fica em 50%
Em Goiânia, a atualização mais recente mostra que há pacientes em 44% dos leitos de UTI e 38% nas enfermarias. Na capital essa taxa também já beirou o 100% em dias mais críticos.
Anápolis registra o menor número de pessoas internadas desde o fim de maio. Dos 50 leitos de UTI da rede municipal, apenas cinco estão com pacientes internados (10%). A ocupação nos 80 leitos de enfermaria é de 17,5%. Por fim, em Rio Verde, os leitos municipais estão com ocupação de 16% nas UTIs e 4,4% nas enfermarias da rede pública. Na rede privada, os índices são de 27,7% e 21,8%, respectivamente.
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