21 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:49

Obras na Praça do Trabalhador não devem ser iniciadas em 2015

Comerciantes vendem produtos na Praça do Trabalhador (Foto: Samuel Straioto)
Comerciantes vendem produtos na Praça do Trabalhador (Foto: Samuel Straioto)

A prefeitura pretende fazer uma apresentação da maquete do projeto de requalificação de parte da Praça do Trabalhador. Às 11 horas desta terça-feira (27), o arquiteto responsável pelos estudos da reestruturação do local pretende discutir o assunto com feirantes. De acordo com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), não há chances das obras serem iniciadas imediatamente.

Segundo o prefeito tudo está ainda em fase de discussões. Ele explicou que há a previsão de um acordo entre o Município, governo estadual e iniciativa privada. A tendência é que as obras não comecem este ano.

“Para executar esta obra nós precisamos assinar um convênio entre o governo do Estado, Município e iniciativa privada. A iniciativa privada caberá a compra e doação de material que nós não temos, pois parte do material a gente tem. Ao Estado contribuir com recursos no caixa do valor que lhe compete. Só depois que a espécie estiver no caixa é que dou a ordem de serviço e o município entra com a mão de obra”, afirmou o prefeito.

O recadastro dos feirantes previsto para ser realizado ainda no mês passado, deverá ser feito em breve.

Feirantes fazem reclamações quanto ao tamanho das bancas colocado no projeto, menor do que as atuais estruturas utilizadas pelos comerciantes. O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Paulo Borges (PMDB), destacou que ouviu a reclamação dos feirantes e que pode sim ser revisto o tamanho das bancas.

“Nós temos barracas de diversos tamanhos. Estamos partindo da premissa dos tamanhos registrados nos nossos arquivos. Isso está aberta a discussão. Ainda é um projeto está em discussão”, argumenta o secretário.

Paulo Borges disse ainda que a Prefeitura pode sim atender um pedido dos comerciantes e não iniciar as obras neste ano. Os feirantes temem que as intervenções possam atrapalhar as vendas de fim de ano.


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