14 de agosto de 2024
Política

Obra do VLT vai desapropriar imóveis residenciais e comerciais na Avenida Anhanguera

O projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deve desapropriar 187 imóveis em Goiânia, sendo 97 deles imóveis residenciais, a maioria no Jardim Novo Mundo.

Desses espaços, 15 serão ocupadas provisoriamente para a construção de terminais temporários e canterios de obras. O governo do Estado ainda está em fase de estudos sobre os valores das áreas para homologação e publicidade, para desapropriar os imóveis. As desapropriações devem ocorrer de acordo com o andamento das obras.

O governo e a empresa Mobilidade Anhanguera, responsável pela obra, pretendem finalizar estas ações ainda em 2014, para que a ordem de serviço seja assinada no início do ano que vem. A obra do VLT tem prazo de 24 meses para ser concluída.

As desapropriações serão em áreas onde os terminais de integração vão ser construídos. Serão desapropriadas sete áreas no Terminal do Dergo, no Setor Aeroviário. Na Praça A serão mais 35 imóveis, no Setor dos Funcionários. As outras desapropriações serão no Terminal Praça da Bíblia, BR-153, Estação do Palmito, pátio do Novo Mundo e nas subestações. No Setor Central, serão 11 imóveis desapropriados, 7 comerciais, 2 residenciais e 2 vagos.

Os terminais provisórios serão na Vila Regina e no Setor Rodoviário, para atender a demanda dos terminais do Padre Pelágio e do Dergo.

Segundo reportagem do jornal O Popular, o decreto assinado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), será publicado hoje (17), no Diário Oficial do Estado, e trata da declaração de utilidade pública, tanto para efeito de desapropriação quanto para ocupação temporária.

Além da desapropriações, os outros eixos do projeto são em relação às verbas e às licenças ambientais. O Estado negocia empréstimo no Banco do Brasil, de R$ 326 milhões. Ao todo, o projeto tem custo de R$ 1,315 bilhão, em que a outra parcela é dividida em recursos do governo federal, via Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC da Mobilidade) e do Orçamento Geral da União (OCU), além do investimento da empresa Mobilidade Anhanguera.


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