Secretária projeta a educação para Goiás em 2023 (Foto: Seduc)
Secretária projeta a educação para Goiás em 2023 (Foto: Seduc)
Entre as principais prioridades da gestão estadual para o ano que vem, será melhorar ainda mais as notas de Goiás no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para isso, a secretaria de Educação, Fátima Gavioli espera contar com aumento no contingente de professores da rede, além de mais investimentos por parte do governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO).
Gavioli está certa de que, Caiado, continuará fazendo investimentos na rede mantendo uma caracteristica que demonstrou ao longo de seu primeiro mandato. “O governador de Goiás sem dúvidas é o que mais investiu em educação nos últimos quatro anos. Posso falar isso com bastante propriedade”, garante em entrevista ao jornalista Altair Tavares, editor-geral do Diário de Goiás.
Gavioli relembra que ao longo dos últimos quatro anos, Caiado investiu aproximadamente 5 bilhões na educação estadual e espera contar com o mesmo volume financeiro para os próximos quatro anos. Será fundamental para manuntenção da qualidade no serviço prestado à população.
“Temos muitas escolas para construir. Ao todo, eu tenho que demolir 82 escolas para construir uma escola nova. Uma escola padrão século 21 está na faixa de sete milhões. Eu preciso de recursos. Não basta construir. Você tem que construir, equipar e por ela para funcionar com folha de pagamento, que é o mais difícil”.
A secretaria ainda revela a principal cobrança que recebe do governador. Este será, um dos seus principais objetivos no próximo governo conduzido por Caiado.
Veja a entrevista completa com a secretaria de Educação de Goiás, Fátima Gavioli:
Altair Tavares: O ano de 2023 começa um novo governo e o governador Ronaldo Caiado deu muita atenção à educação. Os investimentos feitos neste primeiro mandato tendem a continuar no próximo. O que tem de planejado nisso?
Fátima Gavioli: Não tenho nenhuma dúvida: o governador de Goiás sem dúvidas é o que mais investiu em educação nos últimos quatro anos. Posso falar com bastante propriedade pois estou no Conselho Nacional dos Secretários de Educação e venho acompanhando a forma como a educação é tratada e consigo ver o avanço que aconteceu aqui. Já passamos de 5 bilhões e meio nesses últimos quatro anos. Isso é extraordinário. Você imagina, escolher a educação, você sendo deputado, senador ou governador, que imaginou que os votos estavam vindo de uma determinada camada da população, no caso do governador, por exemplo, o agro. E vem a reeleição do governador e pudemos ver claramente que os pais, estudantes e servidores enxergaram que ele fez um grande investimento. Um grande investimento também feito na educação.
Historicamente, os governos não gostam de investir em educação. Historicamente. Sabe porque? Criaram na cabeça dos governantes que se você investir em educação corre o risco de perder tudo. Porque a educação pode mudar de ideia e virar todo o mundo contra mesmo com tantos investimentos que tinham acontecido ao longo do tempo.
Eu apostei ao longo do tempo. Contei com a Secretaria de Economia, Administração, CGE, Casa Civil, todo o mundo se uniu junto nessa proposta de que pode investir em educação. Eu posso dizer sem medo de errar que de fora para dentro eu vejo o governador com uma fatia sobre educação falando sobre seu nome que antes ele não tinha. Hoje, o estudante, a família do estudante e o servidor público ele tem satisfação de atuar no governo que vai continuar e os investimentos vão continuar.
Altair Tavares: Pode chegar a mais 5 bilhões? É necessário?
Fátima Gavioli: Eu quero acreditar que sim. É necessário. Temos muitas escolas para construir. Ao todo, eu tenho que demolir 82 escolas para construir uma escola nova. Uma escola padrão século 21 está na faixa de sete milhões. Eu preciso de recursos. Não basta construir. Você tem que construir, equipar e por ela para funcionar com folha de pagamento, que é o mais difícil. Eu não tenho dúvidas que o governador vai ter a mesma linha de investimentos. Agora, ele tem uma cobrança sim. Não foi feito anúncio de nenhum secretario, estamos aguardando todos os pronunciamentos dele. Mas numa reunião que ele fez depois da campanha ele deixou claro o que espera de cada secretaria e da secretaria de Educação, o que ele espera é que a gente melhore na aprendizagem. Hoje a nossa aprendizagem do médio é 4,6. Isso é uma coisa que ele não admite. Precisamos melhorar essa aprendizagem. Hoje, nossa aprendizagem do 6º ao 9º está a 5,1. Não, precisamos chegar pelo menos em 6. E do 1º ao 5º nós somos 6,2 e precisamos chegar a sete.
O governador, eu sei que ele vai continuar investindo em tecnologia, reforma, ampliação e formação de professores. Nossos professores precisam de ajuda. Não é porque passamos num concurso que sabemos todo o conteúdo que a gente tem que trabalhar.
Altair Tavares: A convocação de novos professores está a caminho?
Fátima Gavioli: Estão a caminho. Graças a Deus saiu a última fase já. Entre janeiro e fevereiro devemos estar chamando 1000 professores para efetivar na rede e existe a possibilidade de efetivar muito mais rápido do que está na proposta original do processo.
Eu não tenho dúvidas de que ele continuará a investir em educação. Tudo é importante, muito importante. Mas até hoje o que eu vi fazer os olhos dele brilhar são ações relacionadas aos estudantes. As entregas que ele faz aos estudantes. Olha as fardas, por exemplo.
Agora a gente vai doar as fardas de fanfarras em Goiás. A gente vai fazer isso a partir de agora. Isso é muito bacana.
Altair Tavares: A expectativa da senhora é de continuidade?
Fátima Gavioli: Eu vou continuar trabalhando com educação, se for aqui melhor ainda.