27 de agosto de 2024
Tráfico • atualizado em 30/05/2023 às 08:59

O que se sabe sobre avião de igreja ligada a tio de Damares e apreendido com 290 kg de maconha

A assessoria da parlamentar confirmou parentesco e disse que ela soube do caso pela imprensa
Parte dos 290 kg de maconha apreendidos em avião de Igreja Quadrangular. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Parte dos 290 kg de maconha apreendidos em avião de Igreja Quadrangular. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Um avião apreendido pela Polícia Federal com 290 kg de maconha se tornou um dos assuntos mais comentados desta semana, após a revelação de que pertence à Igreja do Evangelho Quadrangular, de Belém, no Pará. Além disso, o responsável pelo local, e líder religioso de lá, é o ex-deputado e pastor Josué Bengtson, um tio de Damares Alves, senadora do Republicanos no DF.

De acordo com o que foi informado até o momento, Bengston não estava no voo no momento da apreensão e a denúncia sobre as drogas, aliás, teria sido feita “pela própria igreja”. Estranho, de qualquer forma, que uma igreja precise de um avião, mas, ainda segundo a PF, a maconha seria levada para Petrolina, em Pernambuco.

O caso aconteceu na manhã de sábado (27), antes da decolagem em um hangar de voos particulares do Aeroporto Internacional de Belém. Como houve a denúncia, as autoridades estavam perto do avião quando o suspeito caminhava pelo pátio em direção à aeronave avião e, ao ver os policiais, correu para fora do aeroporto, mas foi pego.

Uma nota publicada pela PF diz que a droga encontrada ocupava grande espaço do interior do avião: corredores e assentos. A aeronave, claro, foi apreendida e o celular do homem detido também. “O piloto não foi preso, pois não foi verificada participação dele no crime”, afirmou a polícia na nota.

Apesar disso, ainda fica o mistério sobre como e por quê quase 200 kg de maconha foram parar no avião, o que deve ser revelado pela polícia em breve. A suspeita inicial, no entanto, é de que a carga teria sido colocada na aeronave por alguém ligado à igreja.

Em nota, a assessoria da senadora confirmou que Bengston é tio de Damares, mas que ela tomou conhecimento sobre o caso pela imprensa. Informações divulgadas pelo UOL afirmara, ainda, que no fim da década de 1990, a ex-ministra de Bolsonaro também trabalhou como auxiliar parlamentar no gabinete deste tio, quando ele era deputado.

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