23 de dezembro de 2024
Política

“O PSD não tem dono”, reclama Armando Vergílio

O deputado federal e presidente do diretório metropolitano do PSD, Armando Vergílio, em entrevista à jornalista Mirelle Irene, da Rádio Bandeirantes 820, defendeu um projeto de candidatura própria da legenda para o governo de Goiás e ressaltou: “Uma ou duas pessoas não podem falar em nome do partido. O PSD não tem dono. 

A declaração soou como objeção ao projeto do secretário estadual da Casa Civil, Vilmar Rocha (PSD), que lançou sua pré-candidatura ao Senado com o apoio do governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB). “Contudo, eu apoio a candidatura do Vilmar. Só não posso ignorar que é necessário que o PSD tenha um projeto de poder. Nenhum partido pode nascer para apoiar um outro. É legítimo a apresentação de uma chapa encabeçada por um pessedista”, acrescentou.

Vilmar Rocha tem recebido o apoio do governador publicamente. Durante a eleição para o diretório estadual do PSDB, por exemplo, Marconi reforçou o nome do deputado como candidato ao Senado na presença de Cyro Miranda, atual senador pelo PSDB que pode perder sua vaga no caso da concretização da candidatura de Vilmar.

Apesar do elo entre o partido e o chefe do Executivo goiano, via Vilmar Rocha, há uma fragilidade no mesmo relacionamento político-partidário envolvendo o grupo de Armando Vergílio. Recentemente o pessedista Silvio Sousa deixou a Secretaria Estadual de Desenvolvimento da Região Metropolitana. Era uma indicação do presidente metropolitano.

“O objetivo principal do Silvio dentro da Secretaria era o desenvolvimento do projeto do VLT. Todas as atribuições deste projeto foram retiradas do secretário. Não existe ressentimento, mas o Silvio é um homem muito ocupado e não pode ficar limitado”, explicou Armando Vergílio. 


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